quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Curiosidades do Planeta Terra que o tornam único

Autor: Robson T. Fernandes
“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.” Salmo 19:1-3
As características de nosso planeta o tornam singular. A Terra, com todas as suas características físicas terminam anunciando em alto e bom som, para qualquer estudioso que existe um Deus. Um Deus Criador. Um Deus Criador que fez a Terra. Um Deus Criador que fez a Terra e que se relaciona com ela e seus habitantes. Estamos falando do Deus da Bíblia!
A temperatura da superfície da Terra é adequada para que exista vida, porém ele só está na medida certa porque possui a distância certa para o sol, porque a inclinação do eixo rotacional da Terra é o ideal, porque a área dos continentes é ideal, porque as massas refletoras de calor (geleiras) é ideal, porque o dióxido de carbono e vapor de água que afeta a transparência da atmosfera está na medida adequada.
O nosso planeta possui todas as condições necessárias e adequadas para possibilitar a existência de vida e a sua boa qualidade. Tudo isso ocorre porque foi criada, e foi criada com um planejamento. É impossível haver planejamento sem haver Planejador!
O eixo da Terá possui um inclinação de aproximadamente 23,5º, o que possibilita a existência das quatro estações, auxilia no controle da temperatura. Se o eixo fosse 0º, o gelo se acumularia nos pólos, os padrões climáticos seriam estacionários e apenas a metade da área cultivável seria fértil. Se o eixo fosse o dobro do que é hoje haveria temperaturas extremas entre as estações, longas noites, no inverno e longos dias, no verão.
O nosso planeta foi criado por um Planejador e está no lugar certo e com a inclinação certa.
A velocidade com a qual a Terra gira é a correta, pois se girasse mais devagar as temperaturas seriam extremas de dia e de noite e isso impossibilitaria a vida da flora. Se girasse mais rápido, existiriam ventos e correntes oceânicas enormes e ondas constantes do tipo Tsunami.
O nosso planeta foi criado por um Planejador, está no lugar certo, com a inclinação certa e girando na velocidade certa.
A atmosfera da Terra contém 78% de Nitrogênio (N), 21% de Oxigênio (O), 1% de gás Argônio (Ar) e 0,03% de Dióxido de Carbono (Co2). Essas medidas certas permitem que o Oxigênio não se misture, facilmente, com Nitrogênio, pois teríamos oceanos de ácido nítrico. A quantidade de Oxigênio é a correta, pois se fosse menor existiria menos ozônio (que protege dos raios ultra violetas). Essa mistura de gases na nossa atmosfera, na medida certa, permite que o dióxido de carbono capte a radiação solar, misture-se com a água e forme o bicarbonato. Sem o bicarbonato seria impossível existir a vida. Permite filtrar a luz ultravioleta e raios cósmicos e queimar meteoritos. Caso contrário seríamos constantemente assolados por chuvas de meteoritos. Essa mistura de gases em nossa atmosfera permite, ainda, a comunicação através de longas ondas de rádio, pois possui a densidade ideal para refletir ondas de rádio e refletir os ruídos estelares indesejáveis que atrapalhariam a comunicação.
O nosso planeta foi criado por um Planejador, está no lugar certo, com a inclinação certa, girando na velocidade certa e possui uma atmosfera incrivelmente ideal.
O nosso planeta possui o tamanho ideal. Se fosse maior a atmosfera seria mais densa – o clima seria mais quente. Se fosse menor, a atmosfera seria menos densa – o clima seria mais frio.
O nosso planeta foi criado por um Planejador, está no lugar certo, com a inclinação certa, girando na velocidade certa, possui uma atmosfera incrivelmente ideal e tem o tamanho certo.
O nosso planeta possui aproximadamente 1392 milhões de Km3 de água. Essa quantidade extraordinária é necessária para dissolver os nutrientes essenciais à vida. Sendo transparente, a água permite a fotossíntese realizada pelas algas. A água possui uma propriedade que a torna única: ela se expande, ao congelar. Essa propriedade impossibilita o congelamento de rios, lagos e mares de baixo para cima, matando todos os seres vivos. A água em nosso planeta absorve a energia solar, que nos prejudicaria, esfria as regiões mais quentes do planeta (equatoriais) e esquentas as mais frias (polares). As correntes oceânicas esfriam as águas equatoriais e esquenta as polares. A água em nosso planeta ajuda a dissolver o dióxido de carbono da atmosfera.
O nosso planeta foi criado por um Planejador, está no lugar certo, com a inclinação certa, girando na velocidade certa, possui uma atmosfera incrivelmente ideal, tem o tamanho certo, a quantidade de água ideal e a água possui as características certas e adequadas par permitir a vida.
O nosso planeta foi criado por um Planejador e Seu nome é Deus.
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Jesus de jumento e o mundo gospel atolado no arrogante cinismo

Autor: Robson T. Fernandes
Há algum tempo atrás tivemos a oportunidade de entrar em contato com determinada agência de promoções e eventos para sabermos as condições necessárias para se realizar um evento com certa “cantora” gospel e sua banda.
É necessário obtermos essas informações para que possamos estar a par da real e atual situação no denominado “mundo gospel”, que encontra-se recheado de estrelismos e fanatismos, abusos e concessões, descaracterização do evangelho genuinamente bíblico e aceitação de modismos.
A comentada “cantora” apresenta entre as muitas exigências para se “louvar a Deus” em um evento evangélico, um carro novo com ar condicionado exclusivo para ela e seu marido, com motorista particular. Exige, ainda, passagem aérea para 14 pessoas unicamente pela empresa TAM. Exige, ainda, duas vans: uma com 16 lugares para o transporte de sua equipe e outra para os equipamentos. Exige, ainda, que a hospedagem seja realizada em um hotel com categoria máxima, e um quarto diferenciado para a “cantora” e seu marido. Exige, ainda, que não fará refeições no hotel, mas em um restaurante que disponibilize o seu café da manhã, almoço, jantar e lanche da tarde. Exige, ainda, que sejam utilizados o equipamento de show e mapa de palco de acordo com o que a “cantora” estipular. Como se todas essas exigências não bastassem, a cantora cobra pela “apresentação” o valor de R$ 25.000,00. Isso mesmo, vinte e cinco mil reais por cerca de uma hora a uma hora e meia de “show”. E mais, exige que nenhuma gravação em áudio, vídeo ou qualquer outro meio seja realizado, seja parcial ou integral do seu “show”.
Agora, eu me pego a pensar: onde está Jesus nessa história toda?
Jesus nos dá a salvação como um presente, mas uma cantora cobra R$ 25.000,00 para dar uma hora de música.
Jesus nos dá a salvação como um presente por toda a eternidade, mas uma cantora quer dar apenas uma hora de música por R$ 25.000,00.
Jesus andava de jumento e a pé, mas uma cantora só quer andar de carro novo com ar condicionado e motorista particular.
Jesus não tinha onde reclinar a cabeça, mas uma cantora só quer reclinar a cabeça em um colchão de molas super confortável no melhor hotel que a cidade pode oferecer e na melhor suíte desse hotel.
Jesus sentava à mesa junto com seus discípulos e apóstolos e nas casas dos pobres, mas a cantora só quer comer nos melhores restaurantes, e separada de seus músicos.
Jesus andava pelas ruas no meio da multidão, mas a cantora só quer andar de carro e separada do povo.
Jesus escreveu o ‘nosso nome’, com o Seu próprio sangue, em um livro que Ele mesmo fez para toda a eternidade, mas a cantora escreve o ‘seu próprio nome’ em um papel com uma tinta qualquer.
Jesus é o nosso exemplo, mas tem muita gente que imita a cantora. Afinal de contas, nessa pregação moderna vinda lá do cafundó é preciso saber que Cristo é vencer ou vencer!
Ora, por R$ 25.000,00 e tantas exigências fica até difícil não vencer.
Bem, diante de tudo isso você não foi ungido pra perder, não é?
Vivemos os dias em que as vozes gospel estão ecoando a todo vapor, mas é só esperar uma simples gripe que já não haverá voz.
Vivemos dias em que ser crente é luxo, mas é só esperar o tempo para ver o resultado final.
Vivemos dias em que as estrelas gospel estão brilhando, mas é só esperar o dia do Senhor que essas “estrelas” serão apagadas!
Onde está Jesus nessas vidas?
Ora, a proposta dessas pessoas não era levar o Evangelho até outras pessoas? Mas por R$ 25.000,00 e tantas exigências se torna caro demais para se levar o Evangelho. Na verdade, por R$ 25.000,00 e tais exigências não existe mais nada do Evangelho.
Todavia, olhando por outro lado, o fato de se exigir tantas coisas e se cobrar R$ 25.000,00 é até barato, já que tem muita gente sem o mínimo de caráter cristão e sem compromisso genuíno com o Senhor para cumprir essas exigências. Estou com vontade de escrever para tal cantora sugerindo que ela aumente para R$ 50.000,00. Com certeza tem gente que é capaz de pagar até mais por uma hora de barulho, sapateado, reteté, profetadas, promessas de conversão do Brasil em massa e disseminação da teologia da prosperidade, colocando o homem na posição de um deus.
Bons tempos os de Noé, que tinha que pregar apenas para os descrentes, e de graça, e não precisava de cantores e bandas dentro da Arca pra animar a bicharada. Afinal, como foi nos dias de Noé será nos dias da Vinda do Filho do homem.
Como podemos suportar esse tipo de atitude?
A Bíblia nos diz que devemos imitar o Senhor e não os modismos e astros que surgem na atualidade.
Será que a Igreja evangélica brasileira não vai despertar do sono que vivencia?
Será que apesar desse suposto crescimento que o Brasil experimenta não haverá um aprofundamento no Evangelho?
Isso tudo, porém, tem acontecido para que se cumpram as Escrituras, pois fomos alertados de que nos últimos tempos os dias seriam trabalhosos, e quanto trabalho o povo de Deus tem dado.
A Igreja precisa aprender a viver pela fé, mas a fé em Deus e não no dinheiro ou na boa vida que um suposto ministério pode proporcionar.
Não devemos nos amoldar a este século, ou seja, não podemos começar a agir no seio da igreja da mesma forma que o mundo age, porque não somos desse mundo.
Espero que o Senhor fale poderosamente ao coração da Igreja, convencendo o Seu próprio povo do pecado, da justiça e do juízo, pois quem se diz crente deve ouvir atentamente o Senhor, arrependendo-se dos mal feitos. Por isso, quem tem ouvidos ouça o que o Espírito tem falado à Igreja através de Sua Palavra.
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Os saduceus da pós-modernidade

Autor: Robson T. Fernandes
Os saduceus eram uma seita judaica oposta a seita dos fariseus. Era composta por homens educados, ricos e de boa posição social. Talvez o nome seja originário de Zadoque, sacerdote no reinado de Davi, muito embora não se saiba com certeza. Eram pessoas que faziam parte da alta sociedade, sendo os membros das famílias sacerdotais, e por isso os representantes judeus para o império romano.
Podemos entender que enquanto os fariseus eram os conhecedores da Escritura, mas hipócritas, os saduceus eram os líderes, mas mercenários. Por causa de suas atitudes mercenárias e suas más práticas começaram a se tornar impopulares, apesar de serem os líderes políticos e religiosos.
A influência dos saduceus era grande, mas sua fidelidade a Deus mínima. A riqueza dos saduceus era grande, mas sua integridade mínima. A influência política e religiosa dos saduceus era grande, mas seu caráter mínimo.
Na sociedade pós-moderna encontramos os resquícios mercenários dos saduceus, já que encontramos uma diversidade de líderes religiosos que têm se prostituído por causa do dinheiro de seus fiéis, desviando o dinheiro que deveria ser revertido em benefício do povo para transformá-lo em viagens particulares, carros importados, propriedades privadas, estadias em hotéis de sete estrelas e aposentadorias que lhes proporcionarão uma segurança financeira no final de suas vidas gordas, fétidas, cheias de confusões e hipócritas. Isto é, segurança financeira se as autoridades competentes não descobrirem as suas falcatruas.
O apóstolo Paulo nos disse que “nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” (2 Tm 3:1-7).
A instrução de Deus através do apóstolo é que haveriam tempos trabalhosos, e tais tempos já chegaram, pois tais homens seriam amantes de si mesmos, ou seja, seriam egoístas, pensando em seus próprios prazeres e luxos particulares; avarentos, pois não distribuiriam seus bens com aqueles que necessitam, mas avarentamente segurariam tudo para si; presunçosos, pois pensam que são melhores que os outros, mais espirituais, mais conhecedores da Bíblia, mais experientes por causa de seus muitos anos de ministério; soberbos, pois não reconhecem seus erros e muito menos aceitam nenhum tipo de repreensão, sempre se escondendo em sua suposta e fraudulenta autoridade; blasfemos, pois têm uma boca recheada de podridão de todo tipo, se tornando contadores de piadas imorais, chamadores de palavras indignas de serem citadas e de uma língua mais afiada que qualquer navalha; desobedientes a pais e mães, porque não sabem o que é submissão, sempre se posicionado em local de autoridade, para que possam manipular vidas e sugar aquilo que lhes interessa até a última gota; ingratos, porque tratam as pessoas como seres descartáveis, estando sempre prontos a lhes jogar fora depois de terem sido favorecidos; profanos, porque não respeitam os preceitos bíblicos, transformando o cristianismo em uma religião sem regras, uma verdadeira anarquia em que tudo é permitido; sem afeto natural, porque são incapazes de se ligar emocionalmente a alguém, transformando isso em uma defesa mental contra uma suposta comoção, arrependimento ou remorso por seus atos infames, tornando-se incapazes de se sentir culpados por seus pecados; irreconciliáveis, porque são incapazes de perdoar de coração, sempre possuindo um compartimento em sua mente para depositar toda espécie de mágoa, desconfiança e amargura, que lhes tornará incapazes de se reconciliar com alguém, apresentando-se como quem desconhece o sentido do amor, perdão e sentimento cristão verdadeiro; caluniadores, porque procuram esconder seus pecados atrás da má fama de criam e espalham acerca daqueles que lhes representam alguma ameaça; incontinentes, porque não têm controle da área sexual, transformando-se em pervertidos que têm todas as suas ações a palavras voltadas para o sexo, através de desejos, sonhos e propostas feitas de maneira dissimulada; cruéis, porque são capazes de perseguir as suas vítimas até o último instante, dedicando o seu tempo a investigar os passos dos inimigos que vão se multiplicando ao longo de suas vidas por causa de seus pecados; sem amor para com os bons, porque a bondade daqueles que procuram ser sinceros com Deus lhes incomoda e por isso passam a ser perseguidos, tratando-os com desprezo, e evitando lhes demonstrar algum sinal de amor; traidores, porque são capazes de ser infiéis e enganar qualquer um em nome de seu interesse particular; obstinados, porque são irredutíveis, inflexíveis e relutantes em seguir nos seus propósitos traiçoeiros; orgulhosos, porque se tornaram vaidosos de suas próprias vidas e ministérios, pensando terem as melhores qualidades e características existentes, tornando-se incapazes de reconhecer qualquer erro publicamente; mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, porque são capazes de manipular vidas, mentir, adulterar, trapacear e roubar para terem uma vida confortável e regada de aparências; tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela, porque fazem parecer publicamente que têm uma vida devocional e dedicada a Deus, mas no exato momento não colocam em prática todo o texto que estão acostumados a pronunciar domingo após domingo.
Deus nos diz através do apóstolo Paulo que devemos nos afastar desses, porque tais homens se introduzem em nossas casas, em nossas vidas, para nos roubar os bens preciosos, seduzir de forma dissimulada as mulheres que lhes agradam e são suscetíveis, destruir casamentos, aniquilar ministérios, reduzir ao pó as vidas daqueles que não se submetem aos seus jugos. Deus nos diz que tais homens buscam sempre aprender, mas nunca chegam ao conhecimento da verdade, porque procuram aprender as histórias, filosofias e artimanhas humanas, e não a verdade de Deus, que liberta, perdoa, cura feridas, transforma vidas, conduz a simplicidade, restaura relacionamentos e dá oportunidades santas aos sinceros.
Bem vindos ao século XXI. Lhes apresento os saduceus do século passado que adentraram no atual.
Que Deus nos ajude.
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Será que Jesus abriu mão de ser Deus?

Autor: Robson T. Fernandes
Alguns têm afirmado que Jesus abriu mão de Sua divindade durante a Sua encarnação, tornado-se menor que os homens, para os homens se tornassem iguais a Cristo.
Esse tipo de afirmação parece ser uma mistura de heresias antigas e conhecidas como o eutiquianismo, o ebionismo e o socinianismo.
O eutiquianismo foi uma heresia desenvolvida por Êutico (378-454 d.C.), que era o líder de um mosteiro localizado em Constantinopla, e que ensinava que a natureza divina de Jesus Cristo havia suplantado a Sua natureza humana, dando origem a uma terceira natureza. A exemplo da Rosacruz (Amorc – Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis), que ensina que Jesus não passava de um receptor do espírito (o Cristo Cósmico), sendo apenas um mero mestre.
O ebionismo foi uma heresia que surgiu a partir de seitas judaico-cristãs do século II e tem sua etimologia na expressão hebraica que significa "pobre". Sua ênfase estava em negar a divindade de Cristo.
O socinianismo teve como fundador Fausto P. Socino (1539-1604), e negava a divindade de Cristo.
Tais ensinos não encontram respaldo na Sagrada Escritura, já que Esta reivindica para Jesus os atributos Divinos.
Jesus utiliza o nome divino, Jeová (EU SOU) para si mesmo:

“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8:58)

A Bíblia chama a Jesus Cristo de Deus, Pai da Eternidade...

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9:6)

Jesus afirmou ser eterno:
“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” (Jo 8:58)
Jesus afirmou ser onipresente:
“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:20)
Jesus afirmou ser onisciente:
“E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé.” (Lc 6:8)
“Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado; e a casa, dividida contra si mesma, cairá” (Lc 11:17)
“Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?” (Jo 4:29)
“Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?” (Mt 9:4)
Jesus afirmou ser onipotente:
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28:18)
Jesus falou publicamente ser o Senhor:

“Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo”. (Jo 22:42-46)

Precisamos entender que Jesus Cristo abriu mão de ser adorado na glória, para assumir a forma de um ser humano, com possibilidade de suar, sentir fome, frio e calor. Jesus passou a poder ter sua pele queimada pelo sol, ao caminhar no deserto, passou a sentir cansaço e sono. Porém, não perdeu os seus atributos divinos, pois encontramos, por exemplo, em Colossenses 2:9 a seguinte declaração:

“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”

Em Jesus habita fisicamente, materialmente e corporalmente, absolutamente TODA a plenitude, ou seja, todo o estado completo da essência, temperamento, caráter e atributos de Deus. Assim era quando se fez carne, e assim continua pela eternidade.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O evolucionismo e os métodos de datação

Autor: Robson T. Fernandes
Diversos métodos de datação são empregados na pesquisa científica. Tal variedade deve-se ao fato de que alguns desses testes não podem ser aplicados em determinadas situações, devido ao tipo de material utilizado. Ou seja, teste como o Carbono 14 (14C), por exemplo, não pode ser executado em seres inanimados. Os principais métodos de datação utilizados são:
O Relógio de Urânio-Chumbo; O Relógio de Potássio-Argônio; O Relógio de Rubídio-Estrôncio; O Relógio Radiocarbônico; Carbono 14 (14C); Dendrocronologia (datação pelos anéis de crescimento das árvores); Racemização dos Aminoácidos.
A datação por Carbono 14 (14C), a mais conhecida, foi inventada pelo Dr. Willard Frank Libby (1908 - 1980), químico americano nascido em Grand Valley.
A razão de existirem tantos métodos é devido ao fato de, por muitos anos, tentarem desenvolver um método que finalmente estivesse de acordo com o pensamento de tais pesquisadores.
Na época em que surgiu A Origem das Espécies (de Darwin), a idade da terra estava ‘cientificamente’ determinada em 100 milhões de anos. Em 1932, ‘descobriram’ que a terra tinha 1.6 bilhões de anos. Em 1947, geólogos ‘firmemente’ estabeleceram a idade da terra em 3.4 bilhões de anos. E finalmente, em 1976, eles descobriram que a terra tinha ‘realmente’ 4.6 bilhões de anos.
Nos períodos em que essas datas foram estipuladas, você seria chamado de louco ou fanático ou até ignorante se discordasse tanto das idades como dos métodos de datação utilizados. Entretanto, essas idades não pararam de crescer até que se alcançasse o que era desejado.
Essas datas indicam que, por cerca de 100 anos, a idade da terra dobrou a cada 20 anos. Se esse ritmo continuasse, a terra teria 700 mil trilhões-trilhões-trilhões de anos pelo ano 4000 d.C. Devemos saber, contudo, que essa data é alicerçada em algumas suposições.
Existem dezenas de testes de datação que atribuem uma idade jovem para a Terra. Porém, a minoria, talvez 6 ou 7, atribuem uma idade avançada para o planeta e são esses que são aprovados e adotados pelos evolucionistas. Isso não é honesto.
J.E. O'Rourke, afirmou:
“O leigo inteligente já há muito suspeitou do raciocínio em círculos no uso de rochas para datar fósseis e de fósseis para datar rochas. O geólogo nunca se importou em pensar em uma boa resposta, considerando que as explicações não compensam o esforço uma vez que o trabalho traga resultados”. (American Journal of Science, 1976, 276:51).
Ao datarem-se alguns fósseis, procede-se da seguinte forma:
A idade da rocha é baseada na idade, que se supõe, que o animal fossilizado nela possui; A idade do animal fossilizado na rocha é baseado na idade, que se supõe, que a rocha possui.
Isso chega a ser cômico, para não dizer ridículo. Um raciocínio em círculos.
Os métodos de datação quando são comparados revelam uma absurda discrepância. Podemos observar isso através de alguns exemplos:
1. Amostras da Lua, do Projeto Apollo, foram datadas tanto com o método do Urânio-Tório-Chumbo como Potássio-Argônio. Os resultados apresentaram resultados que variaram de 2 milhões a 28 bilhões de anos de um método para outro. Isso é bastante tempo e não há como saber qual o método merecedor de crédito!
2. Algumas amostras de lava provenientes de vulcões da margem norte do Grand Canyon (EUA), foram datadas pelo método do Potássio-Argônio e mostram idades UM BILHÃO de anos ‘mais velhas’ do que as rochas mais antigas da base do Grand Canyon. Isso é ridículo. Nunca, jamais, em tempo algum, uma rocha que está na superfície será mais antiga do que a que está na base!
3. Lava proveniente de vulcões subaquáticos perto da Havaí, que entraram em erupção no ano de 1801 dC, foram ‘datadas’ pelo método do Potássio-Argônio, sendo que os resultados variaram de 160 milhões, a aproximadamente 3 bilhões de anos. Nesses casos, os laboratórios afirmam que já conhecem a idade certa e, portanto, descartam a outra ou as outras que não estão de acordo com o que querem. Isso nunca foi ciência, o vulcão entrou em erupção em 1801!
4. O Vulcão Kilauea – Havaí – que a cerca de 200 anos atrás entrou em erupção, teve o seu fluxo de lava submetido a datação através do método, também, potássio-argônio, sendo que o mesmo fluxo de lava, só por causa da variação de profundidade, teve uma enorme divergência no resultado da datação.
  • A uma profundidade de 4600 m, a idade estipulada foi de ~21 milhões de anos;
  • A uma profundidade de 3420 m, a idade estipulada foi de ~12 milhões de anos;
  • A uma profundidade de 1400 m, a idade estipulada foi de 0 (zero) anos, ou seja, algo que aconteceu a 200 anos atrás estava sendo datado como se não possuísse nem um ano sequer de idade. A mesma “peça”, mesma rocha. só por aumentar a profundidade possuiria 21 milhões de anos.
Os testes radiativos, inclusive o mais conhecido – 14C – possuem em comum o mesmo problema, a tabela usada na datação.
Os métodos de coleta de material são corretos, os testes laboratoriais, em alguns casos, são corretos e os cálculos para obtenção da quantidade de isótopos são corretos. O problema encontra-se na tabela usada na datação.
Todos os testes laboratoriais são feitos de forma correta, contudo ao se descobrir – mediante testes – a quantidade de isótopos existentes em determinado elemento, recorre-se a uma tabela que não segue nenhum critério metodológico ou científico, antes, essa tabela foi elaborada com base em suposições. O autor de tal tabela, usada em testes de datação radioativos, a elaborou da seguinte forma, a título de ilustração para melhor entendimento:
Se a amostra tiver 10% de isótopo, então acho que deve ter, por exemplo, 3 bilhões de anos;
Se a amostra tiver 15% de isótopo, então imagino que deve ter, por exemplo, 2,5 bilhões de anos;
Se a amostra tiver 20% de isótopo, então deduzo que deve ter, por exemplo, 2 bilhões de anos;
Se a amostra tiver 80% de isótopo, então suponho que deve ter, por exemplo, 3 milhões de anos ...
E assim sucessivamente.
Agora perguntamos:
Em qual planeta isso pode ser chamado de ciência? Quem faz isso pode ser considerado como um cientista sério?
Veja bem, não estamos reprovando a ciência, de forma alguma. Estamos reprovando, sim, cientistas mal intencionados. Aqueles que usam a ciência de forma inconseqüente, má intencionada e a manipulam em favor de interesses próprios e pessoais.
“A teoria da evolução transgride duas leis fundamentais da natureza: a primeira e a segunda Lei da Termodinâmica. A Primeira Lei declara que não importa que mudanças se efetuem, nucleares, químicas ou físicas, a soma total da energia e da matéria (realmente equivalentes) permanece constante. Nada atualmente está sendo criado ou destruído, embora transformações de qualquer espécie possam acontecer. A Segunda Lei declara que cada alteração que acontece tende natural e espontaneamente a sair de um estado ordenado para um estado desordenado, do complexo para o simples, de um estado de energia alto para um estado de energia baixo.” Duane T.Gish, Ph.D.
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O Evolucionismo e o “dom” da adivinhação

Autor: Robson T. Fernandes
Uma das maiores perguntas que o ser humano faz, diz respeito a sua origem: De onde viemos?
O Criacionismo responde: Viemos de Deus. Ele fez tudo o que existe em seis dias literais, e toda descrição encontra-se na Bíblia e pode ser respaldada pela evidência científica.
O Evolucionismo diz: Viemos do acaso, através de uma seqüência inexplicável de eventos fortuitos que ocorreram aleatoriamente.
No ano de 1734 (antes de Darwin e antes da formulação da Teoria do Big Bang) Emmanuel Swedenborg admitiu que, em uma sessão espírita, foi-lhe falado que o gás no espaço, isto é, uma espécie de nebulosa, revirou-se e transformou-se no que hoje conhecemos como o sol e as estrelas. Swedenborg propagou tal pensamento, na época, passando a ser considerado como a primeira fonte da Teoria da Hipótese Nebular. Uma das teorias que é aceita atualmente como sendo a explicação “científica” para a origem do cosmos. Uma sessão espírita?! Ora, qualquer evolucionista dirá que se alguma fonte de informação tiver origem metafísica a mesma não pode ser tida como científica. Porém, essa “regrinha” evolucionista só pode ser aplicada para os seguimentos que discordam da denominada teoria evolucionista.
Paul Davies, físico e evolucionista escreveu em seu livro The Edge of Infinity, acerca da origem do universo, defendendo o Big Bang:

“[O Big bang] representa a suspensão instantânea das leis físicas, o súbito e abrupto clarão do estado sem sei permitiu que algo surgisse a partir do nada. Isso representa um verdadeiro milagre…”

Robert Jastrow em seu livro God and Astronomers nos diz o seguinte
“Neste momento parece que a ciência nunca poderá levantar a cortina que cobre o mistério da criação. Para o cientista que teria vivido por sua fé no poder da razão, a história termina como um pesadelo. Ele escalou as montanhas da ignorância; está a ponto de conquistar o pico mais alto; ao alcançar finalmente a última rocha, é saudado por um grupo de teólogos que aí se assentavam havia séculos”
O evolucionismo sempre falhou, e sempre falhará em suas deduções acerca da origem do homem e do universo.
Sendo sabedores disso, os evolucionistas trataram de desenvolver, ao longo dos anos, inúmeros exemplares que “supostamente” comprovariam a imaginação darwiniana, tratando de produzir fraudes constantemente.
Produziram o Ramaptecus, que era um fóssil composto apenas por um fragmento de mandíbula e vários dentes. Desenhistas criativos foram contratados e a partir dessa “peça” constituíram todo o restante do corpo desse suposto ser, fazendo-o semelhante a um homem das cavernas. Tudo a partir de um pedaço de mandíbula e alguns dentes. Todavia, o Dr. Pielbeen encontrou cerca de quarenta desses fósseis, bem completos e afirmou que são semelhantes a orangotangos e não a seres humanos. Em 1961, foi abandonada a idéia de que o Ramapithecus seria a primeiro homem. No ano de 1982, a comunidade científica passou a considerá-lo simplesmente como uma espécie de orangotango já extinto, de acordo com: Roger Lewin, Bones of Contention.
Produziram o Pitecanthropus erectus, conhecido como Homem de Java, ou mais popularmente como Homo erectus. Tal exemplar foi “encontrado” pelo Dr. Marie Eugene François Thomas Dubois, que apresentou uma parte de um crânio semelhante ao de um macaco e um fêmur semelhante ao humano. Mais uma vez, reconstituíram todo o restante do “hominídeo”. 30 anos depois, descobriu-se que o fêmur humano foi encontrado a aproximadamente 15 metros de distância do crânio do “macaco” e que junto ao fêmur estavam mais dois crânios humanos. Antes de morrer, Dubois confessou haver realmente os dois crânios humanos junto ao fêmur e declarou ter mudado de opinião, concluindo que o Homem Java (Homo erectus) era provavelmente um macaco gibão e não um ancestral do homem.
Produziram o Australoptecus auforenses (Lucy), no ano de 1974, que supostamente andaria “de pé”, e por isso seria um exemplar “intermediário” entre homens e “macacos”. Porém, mais tarde descobriu-se que os ossos essenciais, no esqueleto de Lucy, para classifica-la como “elo de transição” foram encontrados a mais de 1,5 Km de distância do restante do esqueleto e a mais de 60 metros de profundidade. Hoje, os cientistas sérios acreditam que Lucy era uma espécie de chimpanzé. Produziram o Homem de Piltdown, que passou a ser considerado como o exemplo clássico de fraude no evolucionismo. Tal exemplar teria sido formada a partir de uma mandíbula de macaco, que foi “serrada”, inclusive os dentes, para que se encaixasse num crânio humano.
Produziram o Homem de Neandertal, muito conhecido como Homo sapiens. Alguns especialistas da Universidade John Hoppikins, na Europa, procederam a testes em “exemplares de Homo sapiens” e concluíram que os mesmos sofriam de raquitismo, ou alguma doença causada pela carência de vitamina C, como artrite por exemplo. O Homo sapiens nada mais era que alguém que sofria de artrite.
Produziram o Hesperopithecus, conhecido como Homem de Nebraska. Tal exemplar foi apresentado como elo de transição, e seu esqueleto, por completo, foi formado a partir do achado de um único dente. Um único dente! Os evolucionistas afirmaram que o dente pertencia a um homem pré-histórico que teria vivido a um milhão (1.000.000) de anos atrás. Artigos foram escritos sobre o Sr. E Sra. Herperopithecus. Desenhistas foram chamados para reproduzir todo o ser, bem como o seu habitat. Mais tarde, através de pesquisas que foram realizadas, terminou-se por descobrir que o dente pertencera a uma espécie de porco extinto. Faltam adjetivos para descrever o quão ridículo, inconsistente, brutal, grotesco, insignificante, escarnecedor, irresponsável e irrisório chega a ser o Evolucionismo.
Parecia que os evolucionistas haviam se cansado de procuram “elos de transição” da árvore genealógica humana, até que uma nova onda de “elos” começou a surgir por volta de 1999. Por não conseguirem exemplares “humanos” começaram, agora, a buscar por exemplares de “dinos”. Vários espécimes foram apresentados como “elos de transição” entre dinos e aves. Apresentaram o Archaeopteryx, Sinosauropteryx, Archaeoraptor liaoningensis, Caudipteryx, Velociraptor mongoliensis, Microraptor gui, Bambiraptor feinbergorum e o Compsognathus. Em novembro de 1999 a National Geographic publicou uma matéria em que afirmava que foi encontrado o elo de ligação, ou transição, entre os dinos e os pássaros. O escritor da matéria Christopher P. Sloan disse:
“Agora nós podemos dizer que pássaros são tão terópodes como confiantemente nós dizemos que os humanos são mamíferos” (National Geographic, Vol. 196, No. 5, November 1999, "Feathers for T. Rex?)
Um dos exemplares apresentados era o Archaeoraptor liaoningensis.
Revistas foram publicadas, jornais noticiaram a descoberta, a comunidade científica ficou alarmada, porém, MAIS UMA VEZ, esse fóssil era uma fraude!
A revista evolucionista National Geographic apresentou uma matéria sobre o referido “elo” defendendo sua autenticidade, apesar do Dr. L. Olson Storrs (Curador de Pássaros do Museu Nacional de História Natural do Instituto Smithsoniano) afirmar que o citado fóssil era uma fraude. Veja o documento original em: "Open Letter: Smithsonian decries National Geographic's "editorial propagandizing" of dinosaur-to-bird evolution;"
http://www.trueorigin.org/ birdevoletter.asp
O Archaeoraptor liaoningensis era formado por cinco partes distintas de seres distintos.
Em matéria para o jornal a Folha de S.Paulo, em 05/04/2001, Cláudio Ângelo diz:
“Uma das maiores fraudes da história da ciência chegou ao seu capítulo final. A revista britânica "Nature" publicou a análise de tomografia computadorizada do Archaeoraptor, o fóssil forjado que enganou paleontólogos do mundo todo e expôs ao ridículo outra revista importante, a americana "National Geographic".”
Todos os outros exemplares apresentados, mais recentemente, foram desmascarados como fraudes.
O Caudipteryx zoui e o Protarchaeopteryx robusta, de acordo com o Dr. Feduccia, não pode ser catalogado como um transicional. O Dr. Alan Feduccia teve uma matéria publicada no Jornal do San Diego Museum of Natural History, no dia 29 de Novembro de 2004 na qual contesta a afirmação evolucionista de que o Caudipteryx é um transicional. Veja: http://www.ideacenter.org/contentmgr/showdetails.php/id/1275.
Vale salientar que Alan Feduccia é evolucionista, e não criacionista.
O Dr. Feduccia comentou:
“O Archaeoraptor é apenas o topo do iceberg. Há sinais de falsos fósseis lá fora, e eles lançaram uma escura sombra em cima do campo inteiro. Quando você olhar esses fósseis que são apresentados, será difícil dizer quais são falsos e quais não são. Eu tenho ouvido dizer que há uma fábrica de fraudar fósseis no nordeste da China, na Província de Liaoning, próxima aos depósitos onde muitos desses alegados dinossauros emplumados têm sido recentemente achados”. (‘Plucking Apart the Dino-Birds,' Discover Magazine, Feb 2003)
Esses “Elos de Transição” não apenas são fraudes, mas existe uma fábrica de falsos elos.
Mais recentemente, uma exposição na França mostra como serão os animais do futuro. Parece piada de mal gosto. Em uma matéria para a BBC, intitulada “Exposição na França mostra os 'animais do futuro'”, Daniela Fernandes disse que:
Uma exposição na França, batizada de Animais do Futuro, tenta mostrar como será a fauna do planeta daqui a milhões de anos, com base em trabalhos científicos e projeções que levam em conta questões como as mudanças climáticas e os movimentos das placas terrestres...os visitantes podem descobrir as futuras paisagens da Terra e a evolução dos animais em 5 milhões, 100 milhões e até 200 milhões de anos...O meio-ambiente e os animais representados nessa exposição são fruto de uma teoria desenvolvida por cientistas britânicos a partir da evolução dos movimentos geológicos da Terra, do clima e da capacidade de resistência da fauna, que mudaria para se adaptar ao novo ambiente...os macacos uacari, ao darem origem aos "baboukari", desceriam das árvores da Amazônia, que não existiriam mais, para viver no solo...Um outro animal do futuro seria o "tortunossauro", que evoluiria a partir da tartaruga gigante. Esse réptil, em 100 milhões de anos, seria o maior animal terrestre, com sete metros de altura...Maior do que um dinossauro, seu peso, de 120 toneladas, seria 40 vezes maior do que o de um elefante. Sem temer nenhum predador, perderia a maior parte de sua carapaça.
Poderia até ser engraçado, se não soubéssemos que os evolucionistas estão levando a sério esse projeto, e gastando milhões de dólares em sua realização. "Baboukari"? "Tortunossauro"?
Agora, o que nos resta perguntar é: Por que os evolucionistas têm tanto medo de confessar que têm muito mais fé que qualquer crente, se eles são capazes de continuar acreditando em uma mentira desmascarada tantas vezes?
Entendemos que até a presente data os evolucionistas, assim como o evolucionismo, foram incapazes que apresentar uma só prova científica que possa dar o mínimo de sustentabilidade a tal pensamento. De fato, o evolucionismo está arraigado em uma fé cega, anda de braços dados com a mentira e o engano e usa a máscara da falsidade de uma religião disfarçada de ciência para ludibriar uma legião de incautos que pensam ser estudiosos, eruditos e intelectuais. E mais ainda, eu e você temos que pagar impostos para sustentar tais pessoas e tais “pesquisas”. Pesquisas? Seria melhor chamar de piadas! Piadas extremamente caras.
Que Deus nos dê força.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Por que o Evangelho enfrenta a atual situação?

Autor: Robson T. Fernandes
Para muitas pessoas a situação atual do mundo evangélico pode ser boa, mas se compararmos aos princípios bíblicos fundamentais, veremos que está muito além daquilo que Deus verdadeiramente deseja para a vida do ser humano, principalmente para aqueles que se denominam filhos de Deus.
Para boa parte da população evangélica, pode estar havendo crescimento, pode estar havendo evangelização etc. Todavia, vejo de forma diferente. Vejo que a quantidade de escândalos tem aumentado, o comércio exacerbado é realizado descaradamente (IIPe 2:3), a manipulação e distorção teológica é evidente e a mais variada gama de falsos ensinos é propagado descontroladamente.
Hoje temos a teologia da prosperidade para os gananciosos que desejam ser ricos; temos a bênção de Toronto (unção do riso) para os que não sentem alegria com a pregação bíblica e desejam transformar o culto em picadeiro anárquico circense; temos o apostolado pós-moderno para os gananciosos que têm sede por poder e posição; temos o louvorsão para aqueles que vivem de shows evangélicos; temos culto de libertação para aqueles que têm problemas tão grandes que o sacrifício de Jesus não pode resolver, mas uma reunião de catimbó evangélico supostamente sim.
Hoje encontramos “pastores” para todos os gostos: Pastores que urinam nos postes de Curitiba, e depois a moda se espalhou por Londrina e outros locais; Pastores brasileiros ungindo a cidade de Newark, NJ, nos EUA com três galões de óleo santo de Israel com helicóptero, organizadores da expocristã ungindo com óleo a cidade de São Paulo de helicóptero, pastor que unge com óleo a cidade de Feira de Santana, na Bahia, de helicóptero; Pastores que cobram para orar e proferir bênçãos numa neo-indulgência que esvazia as pessoas para encher gazofilácios; Pastores ecumênicos que chamam a igreja católica de irmã pois dizem serem filhos do mesmo deus; Pastores que ensinam seus bodes a darem ordens a Deus, se revoltarem contra a situação e declararem que querem e irão comer o melhor dessa terra; Pastores judaizantes que conduzem seu rebanho de volta à maldição da lei; Pastores neófitos, teologicamente despreparados e infantis que promovem o reteté em seus redutos; Pastores que dizem ter ido ao céu e ao inferno para revelar ao povo a verdade dos fatos, desprezando a revelação bíblica; Pastores espíritas que ungem objetos para que os mesmos passem a ter poderes sobrenaturais; Pastores boçais que andam com carteiras de couro com insígnias encravadas com o título “autoridade eclesiástica” e adesivos nos carros que dizem “pastor evangélico – autoridade eclesiástica”; Pastores macumbeiros que promovem a “sexta-feira 13 do desencapetamento total”, sessões de descarregos, rosas ungidas, lenços milagrosos ...; Pastores mentirosos que dizem ter viajado por “256 países” quando o Departamento de Estado Americano reconhece apenas 192 países independentes (http://www.state.gov/s/inr/rls/4250.htm), excetuando-se o caso de Taiwan; Pastores que dizem emagrecer pessoas na hora com suas orações, que dizem ter visão de raio-x, que fazem a “prece violenta na gruta milagrosa”, que oram para “fechamento de corpo”, que distribuem o “diploma do dizimista assinado por Jesus Cristo”, que oferecem “curso para pastor por correspondência” com duração de seis meses e entrega de diploma de pastor pelo correio, que oferecem “título emérito para apóstolo” e que lhe “glorificará como o melhor servo do Senhor”, que lhe forma na “escola do sobrenatural”, que lhes ensinam os “sete segredos para o homem ficar rico” porque “cansei de ser pobre”, que oferecem a “proteção divina contra a dengue”, que curam com o seu fétido suor embebecido no lenço, que lhes oferecem explosões de benção, explosões de milagres e contatos com o sobrenatural, que oferecem pulseiras proféticas que em nada se diferenciam dos terços católicos e do Mala (rosário) budista, que oferecem campanhas cabalísticas, numerológicas e astrológicas e pedem “um sacrifício de sete reais, sete dias de oração, sete minutos antes da meia noite de cada dia”, ou uma “oferta voluntária de novecentos reais” proferida por alguém que já disse ser Deus e Jesus, que ungem os órgãos genitais de seus membros e dizem saber o dia da volta de Jesus Cristo.
Enfim, hoje encontramos “pastores” e “igrejas” para todos os gostos.
Eu fico muito mais aborrecido, com pessoas que se dizem seguidoras de Jesus Cristo e que voluntária e espontaneamente aceitam tais práticas. E mais, se sentem confortáveis com todas essas funestas desgraças. Pior ainda, se sentem ofendidas quando lhes dizemos a verdade.
É amargurante ver o meio evangélico aceitar tais práticas em nome do amor ao próximo. Que amor? Amor ao pecado? Amor ao erro? Amor à blasfêmia contra Deus e Sua Palavra?
Não, isso não é amor. Isso é comodismo e conforto, conivência e cumplicidade, covardia e timidez, indiferença e desinteresse, insensibilidade moral e inconsciência doentia, desdém e apatia, desprezo e desconsideração à Deus, pusilanimidade e poltronaria.
Por que a igreja evangélica enfrenta tal situação? Porque ela está aceitando em seu meio pessoas que possuem as características citadas anteriormente.
Muitos poderão dizer “mas está escrito que estas coisas iriam acontecer”. Bem, se está escrito é porque vai acontecer mesmo! Mas isso não significa dizer que Deus está satisfeito e contente com a situação, e muito menos que foi Ele quem fez isso acontecer. É preciso entender que revelar o que vai acontecer é uma coisa, mas fazê-la acontecer é outra totalmente diferente.
A grande verdade, no final das contas, é que Deus deseja que sejamos diferentes e que façamos a diferença. Devemos entender que Deus revelou tais coisas em Sua Sagrada Palavra para nos precavermos contra as mesmas, e não para nos acomodarmos em uma falsa esperança baseada numa interpretação distorcida.
Deus, em nome de Jesus, tem misericórdia dos teus servos e verdadeiros pastores que andam retamente segundo a verdade revelada em Sua Sagrada, Infalível, Inerrante e Suficiente Palavra!
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Será que a Apologética leva o crente a se perder?

Autor: Robson T. Fernandes
Muitos têm feito essa afirmação: “quem se mete em apologética termina se perdendo”.
Ora, o maior apologista que já existiu foi o próprio Jesus Cristo, pois Ele foi quem mais defendeu a fé contra os ataques dos religiosos, e ensinou a importância da fidelidade ao que está escrito, pois em Sua própria tentação defendeu-se utilizando a Escritura.
Os apóstolos deixaram grandes ensinos apologéticos, como Judas que fez uma carta inteira que é denominada como um chamado ao combate cristão; Pedro que exorta a sabermos responder com mansidão e temor aos questionamentos que nos são feitos, santificando a Cristo em nossos corações em primeiro lugar; Paulo que todos os dias estava nas praças das cidas para debater com os filósofos, aos sábados nas sinagogas para debater com os judeus e aos domingos reunindo-se com os irmãos.
Não vejo a apologética como uma ferramenta que desvia o crente do caminho, mas uma ferramenta que faz com que estejamos sempre alertas, vigilantes e sóbrios contras as armadilhas, ou melhor, contra as centenas ou milhares de armadilhas que são postas em nossos caminhos.
Normalmente, aqueles que se opõem a apologética são os mesmo que têm ensinado heresias e distorções e temem que suas máscaras caiam e sejam confrontados com a verdade da Escritura.
A apologética não deve servir para formar um exército de “xiitias” evangélicos que saem por aí brigando com todo mundo, não! A apologética deve servir como instrumento de esclarecimento da doutrina bíblica sadia e como ferramenta de evangelização. Afinal, devemos estar “preparados” para responder com mansidão e temor.
Acredito que a apologética não leva o crente a se perder, mas o ajuda a encontrar o verdadeiro Deus da Bíblia, livre dos estereótipos estabelecidos pela sociedade e pela religiosidade do ser humano. A apologética ajuda o estudante a ver Deus como Ele realmente é, e não como gostaríamos que fosse segundo nossa própria vontade e entendimento.
Jesus defendeu a fé, quando lhe perguntaram sobre os impostos, e Ele disse: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. (Mt 22:21)
Jesus defendeu a fé, quando disse que: “O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui”. (Jo 18:36)
Jesus defendeu a fé, quando açoitou os comerciantes na porta do templo: “E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões”. (Mt 21:13)
Jesus defendeu a fé, quando por várias vezes explicou os detalhes e minúcias da Escritura (Mt 26:31; Mc 7:6; Mc 14:21).
Jesus defendeu a fé, quando foi questionado (Mt 22:24).
A apologética é uma ferramenta que ajuda o crente a pensar, e pensar de forma coerente, sensata, lógica, correta e bíblica.
A apologética ajuda o crente a conhecer a verdade, e conhecendo a verdade se chega a liberdade. O problema é que muitos líderes religiosos pretendem manter suas “ovelhas” no aprisco da cegueira e escravidão.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”(Jo 8:32)
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(2 Tm 2:15)
“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”(Mt 22:29)
“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”(Cl 2:8)
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Evidências mundiais do dilúvio bíblico global

Autor: Robson T. Fernandes
O termo Dilúvio vem do grego Kataklysmós. Esse termo, segundo o Dr. F. Wilbur e o Dr. Frederick W. Danker é traduzido como cataclisma, significando: catástrofe, efeito sísmico, transformação geológica. Exatamente como nos diz o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa para o significado de cataclisma: Transformação brusca e de grande amplitude da crosta terrestre.
Todavia, atentando um pouco mais para o Aurélio encontra-se o significado de Dilúvio da seguinte maneira:Dilúvio – Do Latim Diluviu. Significa: Inundação universal; cataclismo.
O termo cataclisma, oriundo do grego, foi traduzido para o português como Dilúvio, devido a sua origem do Latim, Diluviu.
O termo, traduzido como Dilúvio, aparece 4 vezes no Novo Testamento (Mateus 24:38, 39; Lucas 17:27 e 2 Pedro 2:5) e significa: uma catástrofe sísmica que causa transformação geológica.
O termo Dilúvio (Latim), que vem do grego (cataclisma), tem sua origem na expressão mabbul, em hebraico, que possui o mesmo significado: uma catástrofe sísmica que causa transformação geológica.
É muita ingenuidade pensar que o Dilúvio se resumiu a uma simples e reles chuva.Durante a ação do Dilúvio os continentes (Américas, África e Europa) se separaram dando início a um enorme deslocamento de solo (movimento orogênico) até que encontraram ‘barreiras’, mas as várias camadas de solo existente umas sobre as outras continuaram a se locomover, impulsionadas pela água que se localizava entre tais camadas, até encontrarem, também, barreiras e iniciarem a formação das cadeias montanhosas e paralelamente as grandes fossas oceânicas.
É importante salientar que durante o Dilúvio um grande terremoto assolava o planeta.
Em resumo, podemos definir o Dilúvio como:
“UMA GRANDE INUNDAÇÃO (inundação universal, como diz o Aurélio) COM A PRESENÇA DE GRANDES DESLOCAMENTOS DE SOLO (como diz o hebraico) CAUSANDO TERREMOTOS DEVASTADORES (como diz o grego)”.
Algumas evidências ao redor do Globo apontam para a ocorrência do Dilúvio Bílblico Global. Por exemplo:
Um dos maiores depósitos de madeira petrificada é vista próxima de Holbrook, Arizona, onde existem cerca de 10.000 árvores petrificadas naquele local. Devido à natureza catastrófica do Dilúvio, milhões de árvores foram varridas pelas águas furiosas. Algumas destas podem ser vistas, atualmente, como depósitos de carvão, outras como pântanos de turfa, e outras como madeira petrificada. O tamanho destas árvores petrificadas nos conta muito sobre a grandeza da floresta que havia no mundo antes do Dilúvio.
As evidências que possuímos, ao redor do Globo são bastante numerosas. Vejamos:
1. Muitos pesquisadores afirmam que os sedimentos da Terra tenham sido depositados na água e pela água durante o Dilúvio, como é o caso de Derek Ager. (Derek V. Ager, The Nature of the Stratigraphical Record (Chichester, England: John Wiley & Sons, 1993), págs. 27, 33, 60 e 65);
2. As evidências fósseis que a paleontologia encontra só se tornam possíveis se houver um rápido “enterramento”. Isso pode ser explicado através da “teoria de zoneamento ecológico”, desenvolvido por H. W. Clark. A teoria de zoneamento ecológico ensina que os organismos foram sepultados em seus habitats naturais enquanto as águas varriam a Terra, produzindo assim a sucessão de fósseis. (Ariel A. Roth, Origins: Linking Science and Scripture (Hagerstown, Maryland: Review and Herald Publ. Assn., 1998), págs. 170-175.) Essa teoria explica a presença de amonites (invertebrados marinhos) em grandes altitudes, como na Cordilheira dos Andes, Cajón del Malpo (próximo a Santiago do Chile), e do outro lado dos Andes (Neuquén, Argentina);
3. Muitos fósseis fornecem evidência de que não viveram no lugar onde foram descobertos. (Björn Kurtén, Introdução à Paleontologia: O Mundo dos Dinossauros (Madrid: Ediciones Guadarrama), págs. 15 e 16; Horacio Camacho, Invertebrados fósseis (Buenos Aires: Eudeba), pág. 28.);
4. O posicionamento dos troncos das árvores petrificadas e a ausência de raízes nas mesmas nas florestas petrificadas da Patagônia (Argentina), ensinam que um transporte precedeu o sepultamento. O agente mais provável desse “transporte” foi a água. Isso foi demonstrado pelo estudo de Harold Coffin acerca da catástrofe do Monte Sta. Helena, nos EUA. (Harold Coffin, “Mount St. Helens and Spirit Lake”, Origins, 10:1 (1983) págs. 9-17); Ariel Roth, “Ecossistemas incompletos”, Ciência das Origens, setembro a dezembro de 1995, págs. 11-13);
5. O mesmo método é aplicado à ecologia de animais e plantas, no mesmo período geológico. Os fósseis de animais e das plantas que deviam ter servido como seu alimento, freqüentemente não aparecem juntos como era de se esperar. Esse fato é observado na América do Norte e na América do Sul, a exemplo dos dinossauros encontrados na Patagônia;
6. A melhor explicação para a existência dos conhecidos grandes depósitos de carvão e de petróleo é o Dilúvio, que produziu o acúmulo e subseqüente enterro de enormes quantidades de plantas e animais. Essa explicação é corroborada por Paolo Arduini e Giorio Teruzzi, acerca de grandes inundações. (Paolo Arduini e Giorio Teruzzi, Guía de fósiles (Barcelona: Ediciones Grijalbo, 1987), pág. 12; Björn Kurtén, Introdução à Paleontologia: O Mundo dos Dinossauros (Madrid: Ediciones Guadarrama), pág. 71);
7. No Chile (La Portada), há um grande depósito de fósseis de conchas marinhas. É conhecido como o “banco de conchas”, e possui uma espessura média de 50m muitos quilômetros de extensão. A causa mais provável para sua formação foi a ação da água seguida de um rápido enterramento. Alguns pesquisadores afirmam que “conchas não podem acumular-se permanentemente no leito do mar”, e mais: “A pergunta freqüentemente levantada acerca de como tão pouco se acha preservado... devia ser substituída por: Por que algo foi preservado, afinal?”. (Eric Powell, George Staff, David Davies e Russel Callender, “Rates of Shell Dissolution versus Net Sediment Accumulation: Can Shell Beds Form by Gradual Accumulation of Hardparts on the Sea Floor?” Abstracts With Programs, 20:7 (1998); Reunião Anual, Geological Society of America, 1988.);
8. Muitos animais são encontrados fossilizados em uma posição que alguns paleontólogos denominam de “angustiosa”. Isso indica que tais animais sofreram uma morte violenta. Na região de Santana (aqui no Brasil) encontramos evidências incontestáveis de catastrofismo, isto é, do Dilúvio.Na mesma região (Santana – Ceará) encontram-se excelentes exemplares de pequenos peixes e insetos, com todos os detalhes de sua delicada estrutura e com as evidências citadas. (Harold Coffin, “La Asombrosa Formación Santana”, Ciencia de los Orígenes, maio a agosto, 1991, págs. 1, 2 e 8.);
9. Fósseis tridimensionais (raros) de animais apresentam uma evidência clara de um sepultamento ainda em vida, ou de um enterramento imediatamente após a morte. O estudo desses exemplares na Região de Santana revelou a presença de parasitas (copépodes) em suas barbatanas. O estudo mais aprofundado desses exemplares revelou que o processo de petrificação dos mesmos iniciou-se enquanto ainda estavam vivos. (Harold Coffin, “La Asombrosa Formación Santana”, Ciencia de los Orígenes, maio a agosto, 1991, pág. 2);
10. A mesma evidência é encontrada nos fósseis dos Trilobitas, encontrados em Jujuy (Argentina), e entre La Paz e Oruro (Altiplano Boliviano). Em Quebrada de Humahuaca (Jujuy), e no monte Tunari (Vinto, Cochabamba, Bolívia), a preservação de “cruzianas” (traços de trilobita) é ainda mais notável, trazendo a tona mais uma evidência da ocorrência do Dilúvio;
11. O rápido sepultamento de organismos vivos também é evidenciado através do estudo das ostras fechadas e petrificadas, achadas ao longo de pequenos rios, perto de Libertador San Martin (Entre Rios, Argentina), e em muitos lugares da Patagônia. (Joaquín Frenguelli, Contribución al conocimiento de la geología de Entre Ríos (Buenos Aires: Imprenta y Casa Editora Coni, 1920), pág. 43), o que evidencia a ocorrência do Dilúvio;
12. Os esqueletos delicados e articulados de Mesossauros podem ser achados em rocha calcária, no Estado de São Paulo, evidenciando o Dilúvio. De acordo com o uniformismo, as camadas sedimentares foram sendo depositadas gradativamente, porém, o diâmetro dos ossos desses dinos atravessam várias camadas, mostrando assim que o uniformismo está errado, nesse caso, pois os fósseis mostram que o corpo permanecia inteiro, sem degradação ou desarticulação, o que seria de se esperar nesse modelo (uniformista). A evidência claramente aponta para um catastrofismo, isto é, o Dilúvio. Björn Kurtén destaca que: “Muitos esqueletos completos desses dinossauros [Hadrossauros] foram achados na posição de natação e com as cabeças puxadas para trás, como se estivessem agonizando.” (Björn Kurtén, Introdução à Paleontologia: O Mundo dos Dinossauros (Madrid: Ediciones Guadarrama), pág. 115).
Portanto, essas são algumas evidências do Dilúvio Bíblico Global, apresentadas pela ciência.
A afirmação de que o ensino Bíblico não encontra respaldo na ciência é infundado, incorreto e maldoso.
Essas afirmações são feitas na tentativa de se eliminar a veracidade bíblica do juízo de Deus. Tais pessoas pensam que se encobrirem a verdade do que ocorreu no passado estarão livres do juízo vindouro. Isso não é verdade!
“E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” Mt 24:37
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Conseqüências de se rejeitar a Verdade de Deus

Autor: Robson T. Fernandes
Muitas vezes alguns dentre nós se posicionam em rebeldia direta contra Deus e decidem que sua vida irreverente acompanhada de pecados constantes e premeditados é problema apenas seu, e por isso ninguém tem nada com isso.
Bem, Adão pecou e as conseqüências não atingiram apenas ele. No período pré-diluviano as pessoas pecaram e as conseqüências não vieram apenas para elas. O rei Davi pecou e as conseqüências não vieram apenas para ele. Abraão pecou e até hoje vemos o resultado. Enfim, o nosso pecado não é apenas problema nosso, porque ele atinge outras pessoas também. E geralmente, as pessoas que estão ao nosso redor.
Precisamos entender sete coisas sobre decidir continuar em pecado e rebeldia direta contra Deus:
1. Coloca-se debaixo do julgamento do Senhor (Jo 3:18,36; Rm 1:28-32); 2. Priva-se da verdadeira noção das coisas espirituais (Is 55:8-9; 1Co 1:18, 2:14); 3. Perde-se o poder para vencer o pecado na vida (Jo 8:38; 2Pe 2:19); 4. Torna-se incapaz de agradar a Deus (Rm 8:8; Hb 11:6); 5. Traz-se sobre si mesmo problemas, dificuldades e inquietações (Pv 13:15, 14:12, 17:20, 26:12; Rm 2:8-9; Cl 3:25); 6. Destina-se à morte (Jo 8:21-24); 7. Põe-se sob condenação e separação de Deus (2Pe 3:7; Ap 20:15).
Com isso, se dedicarmos um pouco da nossa atenção para o que a Bíblia tem a nos dizer sobre o estado de rebeldia verificaremos que o assunto é tratado com bastante seriedade, e por isso precisamos repensar a nossa vida.
Pense nisso!
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Silas Malafaia, Morris Cerullo e a teologia da ganância

“Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo.” IICo 11:3

Quem é Silas Malafaia?

De acordo com a Wikipédia [1] encontramos o seguinte:
“Silas Malafaia é um pastor pentecostal, vice-presidente da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil), vice-presidente da Assembléia de Deus da Penha, na cidade do Rio de Janeiro, que conta com doze mil membros. Conferencista convidado em várias igrejas, também organiza eventos como o Congresso Pentecostal Fogo para o Brasil. Pastor Silas também é o vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), entidade que abriga pastores de diversas denominações evangélicas do Brasil e membro da Mesa Diretora da Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB).Graduado em psicologia clínica, Silas Malafaia dirige e apresenta o programa de televisão Vitória em Cristo, chamado anteriormente IMPACTO, que está há vinte e seis anos ininterruptos no ar e é exibido a nível nacional e em algumas partes da África e Europa. Nos Estados Unidos, é transmitido pela CTNI, e na Europa e África, pela TV Manasat.É o presidente da Editora Central Gospel, uma das editoras gospel de maior faturamento no Brasil.Silas Malafaia prega a teologia da prosperidade...”.
Quem é Morris Cerullo?

De acordo com a Wikipédia [2] encontramos o seguinte:

“Morris Cerullo é um evangelista norte-americano, nascido de uma família de judeus russos.Afirmando ter recebido uma revelação divina, Morris Cerullo publicou em 1993 um livro chamado "5 Maiores Crises e Maiores Ondas do Espírito Santo", onde previa que, no final daquela década, uma crise financeira mundial iria fazer com que o sistema monetário entrasse em colapso, entre outros eventos que iriam ocorrer.”
Há algum tempo, mais uma controvérsia surgiu acerca do pastor Silas Malafaia e sua suposta mudança de posição teológica, já que no passado o mesmo se apresentava contra a teologia da prosperidade (confissão positiva) e recentemente lançou a Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira, com o apoio de Morris Cerullo e Mike Murdock [3], que é o “fundador do que denomina: "Centro da Sabedoria"” e “pertence ao grupo de palestrantes que ensinam “chaves” de prosperidade”.

Na referida Bíblia podemos encontrar uma definição bastante antibíblica para o termo Pobreza. Vejamos:
“Pobreza é escravidão! Ela amarra as pessoas, impedindo-as de terem as coisas de que necessitam. A pobreza leva à depressão e ao medo. Não é a vontade de Deus que você viva na escravidão da pobreza. É hora de Deus acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza no meio de seu povo! É chegado o momento da liberação de uma unção financeira especial, que quebrará as cadeias da escassez e o capacitará a colher com abundância!”
Partindo desse ponto, podemos prosseguir a uma análise bíblica do que é afirmado. Vejamos:

1. “Pobreza é escravidão!”

Antes de tudo, preciso esclarecer que não defendo a teologia da miserabilidade, na qual se ensina que todo crente tem que ser pobre. Não! Entretanto, também não defendo a teologia da ganância, na qual se ensina que todo crente tem que ser rico.

Entendo que a Bíblia fala sobre a existência de crentes ricos e pobres, a exemplo de Salomão, um homem com grandes posses materiais e dotado de extrema sabedoria (Mt 6:29), ou Abraão (Gn 13:2), mas também crentes pobres que necessitavam da ajuda dos irmãos, como podemos observar no texto de Atos 2:45 que ensina que aqueles que possuíam melhores condições vendiam suas propriedades para repartir com aqueles que necessitavam, ou ainda, do pobre Lázaro que comia as migalhas, mas era um salvo, ao passo que o rico não (Lc 16:19-31).

Creio ser necessário entender que a pobreza não é escravidão, mas um meio pelo qual o nosso amor pelos outros pode ser aperfeiçoado e demonstrado, principalmente começando pelos de nossa própria casa (ITm 5:8).

Ainda, se pobreza é escravidão, então devemos entender que Jesus Cristo estava escravizado? Porque Ele mesmo disse que “o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. (Mt 8:20)

Será que devemos entender que o apóstolo Paulo estava escravizado? Porque por falta de dinheiro teve que construir tendas para poder sobreviver (At 18:3).

O próprio Jesus Cristo disse que “sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre”. (Mt 26:11)

Ora se essa busca insana e gananciosa por prosperidade financeira fosse bíblica Jesus teria dito para o jovem rapaz que ele buscasse manter suas posses, porém, diferentemente de Silas Malafaia, Morris Cerullo, Mike Murdock etc. Jesus Cristo disse-lhe: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me”. (Mt 19:21)

Jesus não disse que iria mandar uma unção financeira, Ele disse para o jovem vender tudo o que tinha e dar aos pobres.

Agora, surge a pergunta crucial: esses proponentes da Teologia da prosperidade são reconhecidamente homens ricos, então, por que não vendem o que têm para dar aos pobres, ao invés de pedir dinheiro dos pobres?

2. “Ela amarra as pessoas, impedindo-as de terem as coisas de que necessitam”

É claro que o bom senso nos diz que devemos ser pessoas equilibradas e a Bíblia nos diz que devemos saber governar bem a nossa própria casa (ITm 3:4), ou seja, não devemos ser consumistas demasiados e desequilibrados financeiramente, caso contrário viveremos constantemente escravizados às dívidas. Todavia, a Bíblia nos ensina que Deus pode perfeitamente nos abençoar em todas as áreas de nossas vidas, e não precisamos andar ansiosos nem preocupados com isso (Mt 6:31), mas a nossa preocupação deve ser agradar a Deus em todos os aspectos de nossa vida (Fp 4:8).

O que impede alguém de ter suas necessidades supridas não é a pobreza, é a falta de fé em Jesus Cristo e a falta de fidelidade. Lembremos o que nos disse o profeta Malaquias:

“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.” Malaquias 3:10-11

O texto bíblico, se entendido corretamente, nos diz que devemos ser dizimistas. E mais, o dízimo deve ser devolvido sem interesses, pois o que está escrito é que só podemos fazer prova de Deus se Ele não abrir as janelas do céu e se Ele não derramar bênção sem medida.

Enfim, o verdadeiro dizimista bíblico é aquele que dá por amor e fidelidade e não por interesse, como os pregadores da prosperidade têm feito.

3. “É hora de Deus acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza no meio de seu povo!”

Ora, anteriormente foi dito que “pobreza é escravidão” e agora que “é hora de Deus acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza no meio de seu povo”. Então quer dizer que todos aqueles crentes pobres citados na Bíblia, incluindo os apóstolos, viveram em escravidão?

Claro que não.

4. “É chegado o momento da liberação de uma unção financeira especial”

Qualquer estudante da Bíblia que possua o mínimo de sinceridade irá questionar esse tipo de afirmação. Pois um evento dessa magnitude deveria estar registrado na Bíblia, porém não encontramos nenhuma profecia bíblica que diga respeito a esse tipo de afirmação.

Bem, para quem se diz cristão deveria buscar respaldo bíblico para esse tipo de afirmação.

Onde está a profecia bíblica que diz respeito a “liberação de uma unção financeira especial” para nossos dias?

5. “unção financeira especial, que quebrará as cadeias da escassez e o capacitará a colher com abundância!”

Alega-se que essa suposta “unção financeira especial”, que não possui base bíblica, “quebrará as cadeias da escassez e o capacitará a colher com abundância!”.

Bem, o que a Bíblia verdadeiramente ensina é que “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). O que liberta é a verdade, não é a condição financeira.

Por último, o que pode fazer com que as janelas do céu sejam abertas, bênçãos sejam derramadas sem medida e o devorador seja repreendido é a fidelidade a Deus através da devolução dos dízimos.

Não encontramos nada na Bíblia acerca de uma suposta “unção financeira especial”.

O povo que se diz cristão deve entender que Deus é quem muda situações e Ele não age de acordo com o tamanho da oferta que damos, mas de acordo com a nossa fidelidade.

Na verdade, quanto mais próximos de Deus, menos nos preocuparemos com raízes plantadas aqui na terra. Consequentemente, quanto mais distantes de Deus, maior a necessidade de termos um “porto seguro” nessa vida.

“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.” Gálatas 1:6-9

Ao ser questionado sobre essa mudança de atitude, o Sr. Silas Malafaia afirmou o seguinte em um de seus programas [4]:

“Eu quero dizer que eu não tô nem aí pra você crítico, ha, ha, ha! Eu não to nem aí pra você, sabe por quê? Porque quem critica não faz nada. Você conhece alguma obra de crítico? Você conhece alguma coisa que crítico construiu? Geralmente, o crítico é um recalcado, que tem dor de cotovelo do sucesso dos outros. Então, quero ser honesto porque eu não estou preocupado com você. Eu tô preocupado sim, com aquelas pessoas que ao ouvirem a palavra de Deus, a fé pode ser produzida, porque a fé vem pelo ouvir e o ouvir a palavra de Deus. Ok? Tá certo assim?”
O Sr. Silas Malafaia conseguiu se destacar no cenário nacional brasileiro não pelo conteúdo teológico, mas pelas suas duras críticas contra o G12, contra o evolucionismo, contra a Rede Globo, contra pastores que se envolviam em escândalos, contra o homossexualismo etc. Contudo, agora se apresenta como alguém acima das críticas, alguém que não considera sequer a posição de sua própria denominação, com veremos a seguir. Alguém que está acima de todas essas “pequenas coisas”.

Alguém que se destacou como crítico, agora relega à ignorância e insignificância os críticos.

No site da CGADB [5] (Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil) encontramos as seguintes declarações:
“Não faltam em nossos dias pessoas que estão como os Atenienses; estão sempre querendo novidades, e mudanças, sem contudo avaliar as conseqüências que uma mudança pode acarretar, e, que novidades nem sempre corresponde a realidade. Estamos distantes 97 anos de quando nossos pais puseram os marcos na fundação da Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Brasil” (http://cgadb.com.br/home/index.php?option=com_content&task=view&id=82&Itemid=52)
“Na palavra do presidente da CGADB (Pr. José Wellington Bezerra da Costa) por ocasião do ELAD realizado no Rio de Janeiro nos dias 23-26 de agosto de 1999. Ele disse que: "quanto ao perfil da igreja, precisamos traçar uma linha bem definida, partindo do ponto inicial deixado pelos pioneiros, aos quais devemos esse legado. Não podemos pender para o extremo do passado, para não corrermos o risco do saudosismo, nem pender para o extremo de acompanhar o século presente, porque corremos o risco da conformação com este mundo (Rm 12.1.3)...” (http://cgadb.com.br/home/index.php?option=com_content&task=view&id=82&Itemid=52)
A comprovação de nossa afirmação de que o Sr. Silas Malafaia “não considera sequer a posição de sua própria denominação” é corroborada pela seguinte declaração encontrada no mesmo site, da CGADB:

“muitos são os ventos de doutrinas que tem tomado conta do cenário teológico. Igrejas outrora firmes na defesa da teologia bíblica reformada, infelizmente, tem se deixado levar por teologia da prosperidade, movimento de crescimento de igrejas, G 12, maldição hereditária e outras.” (http://cgadb.com.br/home/index.php?option=com_content&task=view&id=82&Itemid=52)
Ou seja, a posição oficial, até o momento, das Assembléias de Deus no Brasil é contrária a Teologia da Prosperidade, defendida pelo Sr. Silas Malafaia.

Afirmar que “quem critica não faz nada. Você conhece alguma obra de crítico? Você conhece alguma coisa que crítico construiu?” é ignorar a história, ludibriar a Teologia e abusar da inteligência alheia.

O Sr. Silas sabe, e sabe muito bem, que a história da Teologia está repleta de críticos, como Justino Mártir (100 - 165) que escreveu: I Apologia, II Apologia, Diálogo com Trifo; Taciano (II SÉCULO) que escreveu: Discurso aos Helenos, Diatessaron; Atenágoras (Fins do II século); Teófilo de Antioquia; Tertuliano (160 - 230) que escreveu: Apologeticum, Adversus Praxeas, De Anima, De Baptismate; Irineu (130 - 200) que escreveu: Demonstração da Pregação, Contra Heresias; Cipriano (200 - 285); Clemente de Alexandria (155 - 225) que escreveu: Exortação aos Gentios, Tutor, Seleções; Orígenes (185 - 254) que escreveu: Hexapla, Contra Celso, Os Princípios; Hipólito (160 - 236).

Se ainda não é suficiente, poderíamos citar críticos brasileiros como Paulo Romeiro, que em resumo a Wikipédia [6] declara o seguinte:

“Preocupado com problemas doutrinários nas igrejas brasileiras, em 1993 publicou o livro Super Crentes: O evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os profetas da prosperidade que refuta a Teologia da Prosperidade neo-pentecostal e critica seus propagadores, especialmente Kenneth E. Hagin e Valnice Milhomens, prefaciado pelo renomado missionário Russell Shedd. Em 1995 ele publicou uma seqüência, Evangélicos em Crise: Decadência doutrinária na igreja. Outro livro é Decepcionados com a Graça: Esperanças e frustrações no Brasil neo-pentecostal, que foi lançado na Universidade Metodista de São Paulo, contando com a presença de vários líderes evangélicos. Seu último livro é Religião e Alienação: Um estudo sobre os desafios e tensões do adolescente testemunha de Jeová (Editora Reflexão, 2009). Seus livros sobre os modismos nas igrejas evangélicas quase não receberam críticas diretas de seus opositores.”
Ou o Dr. Augustus Nicodemus, que é “formado em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, de Recife, mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul), doutor em Interpretação Bíblica pelo Seminário Teológico de Westminster (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). Foi professor e diretor do Seminário Presbiteriano do Norte (1985-1991), professor de exegese do Seminário José Manuel da Conceição (JMC) em São Paulo, professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (1995-2001) ... Atualmente é chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, em São Paulo, SP” [7], e que já produziu vários livros, como: O Que Você Precisa Saber Sobre Batalha Espiritual (Cultura Cristã), Culto Espiritual (Cultura Cristã), A Bíblia e Sua Família (Cultura Cristã), A Bíblia e Seus Intérpretes (Cultura Cristã), Fé Cristã e Misticismo (co-autor, Cultura Cristã), Tolerância no Novo Testamento (PES), Calvino o Teólogo do Espírito Santo (PES), Ordenação de Mulheres: O que diz o Novo Testamento (PES), Comentário em 1 João (Cultura Cristã), Comentário em Tiago (Cultura Cristã), Comentário em 2 e 3 João e Judas (no prelo — Cultura Cristã), Cheios do Espírito (Vida), Ainda não é o fim (LPC) e A visão social de Calvino (Cultura Cristã).

Portanto, diferentemente do que afirma o Sr. Silas, os críticos produzem sim, e produzem com o intuito de esclarecer a sociedade, diferentemente do que o referido senhor está fazendo nos últimos tempos.

Ora, ao afirmar que “o crítico é um recalcado, que tem dor de cotovelo do sucesso dos outros” talvez o Sr. Silas esteja revelando o que sentia, ao tecer críticas àqueles com quem anda de mãos dadas hoje. Portanto, mais parece que o referido senhor está, propositalmente, distorcendo o real significado do termo 'crítico'.
Todavia, se para o Sr. Silas “o crítico é um recalcado”, o criticado que se manifesta com arrogância e prepotência, como o referido senhor, talvez seja aquele que se sente incomodado pelo desmascaramento público e abalado pela inquietação gerada pela rejeição.

De uma forma ou de outra, sabemos que a arrogância, prepotência e ignorância são armas usuais daqueles que não possuem fundamentação bíblica consistente.

Por muito procurei, mas nunca encontrei João Batista pedindo oferta de R$900,00 para seu ministério sair do deserto, ou Daniel para sair da Babilônia. Talvez queira argumentar que era porque naquela época o Real não existia. Mas finalmente encontrei, encontrei Simão o mago querendo fazer a obra de Deus com base no dinheiro (At 8:9-24), mas obteve como resposta o seguinte:

“O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus” Atos 8:20

Sr. Silas, aprenda: O DINHEIRO NÃO COMPRA O DOM DE DEUS!!!

O Sr. Morris Cerullo, atual amigo ministerial do Sr. Silas, apresenta-se como profeta de Deus. Todavia, poucos brasileiros sabem de seus antecedentes.

Em um artigo de João A. de Souza Filho [8] que foi tradutor pessoal, por duas ocasiões, do Sr. Morris Cerullo, encontramos o seguinte acerca de Cerullo:
“A mansão onde mora está localizada numa das áreas mais caras de um subúrbio da América do Norte protegida por dois grandes portões e está valorizada em 12 milhões de dólares. É propriedade dele. Apenas ele e sua esposa vivem ali...”

“O jatinho particular de Cerullo, um Gulstream G4 é avaliado em 50 milhões de dólares. Ele emprega dois pilotos tempo integral e uma comissária de bordo que afirmou que o avião é ornado com um painel de ouro. Ele já possuiu três aeronaves similares.”
Talvez alguém argumente que “se ele pode que faça”. Todavia, a questão é: “de que forma esses recurso têm sido levantados?”

No artigo traduzido por João A. de Souza Filho [8], é revelado que Cerullo “está sendo investigado pela forma como levanta dinheiro”.

"John Paul Warren, executivo que trabalhou para Morris Cerullo entrou com uma ação na justiça contra a organização, depois de confrontar a Morris Cerullo quanto a “maneira antiética e as técnicas que ele usa para recolher ofertas do povo”. Esta é a segunda ação judicial contra Cerullo. Warren, um respeitado pastor da terceira geração de assembleianos moveu a ação em maio de 2000 na corte superior do condado de San Diego. A ação foi aceita pelos procuradores Dean Broyles e Tim Rutherford de San Diego e Hunter Lundy, da Lousiana. Este último foi o que obteve sucesso em sua ação contra o tele evangelista Jimmy Swaggart em 1991 que resultou na condenação de Swaggart."
Enquanto o Sr. Silas Malafaia apresenta Morris Cerullo para o Brasil como Dr. Morris Cerullo, Hunter Lundy, procurador de justiça no estado de Louisiana (EUA), afirma que ele não possui “graduação universitária ou merecimento do título”. Ainda, afirma Lundy, que “Ele é o chefe principal dos escritórios do MCWE – Morris Cerullo World Evangelism – o centro do controle missionário, mas não serve como pastor nem é membro de nenhuma igreja local ou congregação”.

O que se sabe é que “Cerullo levantou milhões de dólares para comprar a propriedade do tele evangelista Jim Bakker, quando este caiu em pecado e foi condenado e enviado a uma prisão federal por fraude.”

Vejamos algumas afirmações do Sr. Morris Cerullo, que tem ludibriado milhões de brasileiros, através do Sr. Silas Malafaia, denunciadas por Hunter Lundy:

“Ele afirma que foi conduzido para fora de um orfanato judeu por dois seres celestiais; transportado aos céus e viu a Deus face a face. Consegue prever o futuro, curar os enfermos e prende seu auditório pedindo que todos olhem pra ele, porque olhando pra ele vêem o próprio Deus. Ele usa expressões como: “Entreguem-me suas carteiras de dinheiro”. “Olhem para o profeta de Deus”.
Alguém que deliberadamente afirma que foi ao céu, está querendo apresentar-se diante da sociedade como se tivesse a mesma autoridade que o apóstolo Paulo (IICo12).

Afirma, ainda, que Deus lhe mostrou o inferno [9].

Nessas supostas revelações, o Senhor teria lhe dito palavras que supostamente nunca foram ditas a ninguém. Essas palavras foram: “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti... E as nações caminharão à tua luz”.

Para quem nunca leu o texto bíblico de Isaías 60:1-3 essas palavras não são exclusivas para o Sr. Cerullo, mas foram ditas no livro do profeta Isaías. Será que Deus se atrapalhou ao falar com Morris Cerullo?

Ora, como alguém tem a desfaçatez de dizer que viu Deus face a face? A Bíblia declara enfaticamente que “Ninguém jamais viu a Deus” (1Jo 4:12).

O Sr. Morris Cerullo afirma que Deus é um homem de 1,83m de altura e tem o dobro da largura normal de um ser humano. Todavia, a Bíblia declara que Deus, o Pai, não tem corpo físico, pois “Deus é Espírito” (Jo 4:24).

Portanto, o referido senhor se apresenta como "um vaso escolhido de Deus" [10]. Vaso para quê, desonra? (IITm 2:20) Que deus? (Mt 6:24)

Na verdade, o Jesus apresentado pelo Sr. Morris Cerullo é muitíssimo diferente do verdadeiro Jesus apresentado na Bíblia, pois o Cristo da Bíblia é 100% homem e 100% Deus. Já para o Sr. Cerullo “Jesus veio a este mundo, ele não veio em sua divindade, e nem como deidade (Deus)”. Ou seja, para Ele Jesus não é Deus.

Na verdade, segundo Hunter Lundy ele se apresenta como Deus, porque afirma que “olhando pra ele vêem o próprio Deus”. Isso é confirmado pelo próprio Morris Cerullo, que disse o seguinte:

"Vocês sabiam que desde o começo do tempo o propósito inteiro de Deus era reproduzir-se?... Quem são vocês? Vamos lá, quem são vocês? Vamos lá, digam: "Filhos de Deus!" Vamos lá, digam!... E quando estamos aqui de pé, vocês não estão olhando para Morris Cerullo; vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus!" (The Endtime Manifestation Of the Sons of God - Morris Cerullo)
O Sr. Silas Malafaia ataca os críticos, e muitas pessoas pensam que ele está certo ao desferir esses ataques. Todavia, o que se procura esconder é que o real motivo é porque críticos, como Hank Hanegraaff, têm denunciado as heresias, com o intuito de produzir saúde no meio evangélico.

“Vocês não estão olhando para Morris Cerullo. Vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus” (HANEGRAAFF, Hank, Cristianismo em Crise, CPAD, p.390)
Como alguém que diz pregar a Palavra de Deus, pode afirmar que tem o poder de prever o futuro? A Bíblia declara que isto é espírito de adivinhação, e portanto deve ser considerado anátema.

“E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam” Jeremias 14:14

No artigo traduzido por João A. de Souza Filho [8], encontramos, ainda, o seguinte:
“As vítimas das táticas de Morris Cerullo e a fonte de seus milhões de dólares são os idosos, as viúvas e os pobres aqui dos Estados Unidos e também de pessoas desesperadas de outras nações”. Broyles afirma que as táticas de Cerullo para levantar dinheiro incluem solicitações diretas, conferências de oração, a venda de vídeos, comerciais televisivos e campanhas por cartas, e usa de todos os meios para oferecer às pessoas falsas promessas.”
“Cerullo faz muitas promessas aos seus contribuintes, promessas que ele sabe não poder cumprir. Levanta dinheiro para projetos populares, consegue contribuições, mas nunca leva adiante os projetos e fica com o dinheiro”

“Cerullo mercadeja o evangelho para fins de enriquecimento pessoal”

“Os procuradores de Warren afirmam que, segundo suas fontes, 70% da receita de Cerullo vem de atividades comerciais da organização, o que bate de frente com a atividade filantrópica que lhe dá isenção de impostos.”

“Os procuradores afirmam que Cerullo sempre arrumou problemas em sua organização. Muitos ex-empregados entraram com ação por violação de direitos na América. Ele também está impedido de pregar na televisão da Inglaterra a menos que prove que realizou aqueles milagres. Cerullo se protege com o argumento de que a constituição americana não permite que um ministro do evangelho mova uma ação contra outro ministro. A sentença sairá nos próximos meses.”
Além de tudo isso, podemos classificar biblicamente o Sr. Morris Cerullo como falso profeta, pois o mesmo “profetizou” em 1972 que os Estados Unidos experimentariam um grande avivamento, que não aconteceu até os dias de hoje. “Profetizou” em setembro de 1991 que o mundo inteiro seria evangelizado até o ano 2000, o que não aconteceu.

Agora, está profetizando o poder numerológico do “9”, já que estamos em 2009 e deve-se dar uma oferta voluntária de R$ 900,00. O mais lógico, então, seria uma oferta de R$ 9,00, ou de R$0,90, ou R$0,09. Por que logo R$900,00. Por que R$900,00? Simplesmente por pura estratégia de marketing.

Segundo o estrategista de Marketing, Robert Abraham, esse tipo de técnica, chamado 'dinheiro quebrado' é utilizado para induzir o comprador a efetuar o negócio. Diz ele: "Evite a usar números redondos mas SIM, use números ímpares fragmentados por que eles possuem mais credibilidade ... Use números e preços ímpares. Um número específico possui credibilidade..." [11]

É exatamente essa a técnica que os Srs. Morris Cerullo e Silas Malafaia estão utilizando. Número ímpar, nove (9), e quebrado (não chega "nem" a R$ 1.000,00). Tudo em nome de Deus, para reforçar a suposta credibilidade.

Bem, de uma forma ou de outra já sabemos quem é este senhor, e o que ele quer.

Já sabemos quem é o Sr. Silas Malafaia, e quais os seus propósitos.

“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.” II Pedro 2:1-3

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NOTAS

1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Silas_malafaia

2. http://pt.wikipedia.org/wiki/Morris_Cerullo

3. http://pt.wikipedia.org/wiki/Mike_Murdock

4. http://www.youtube.com/watch?v=Q2Pckz2jGFk

5. http://cgadb.com.br/home/index.php?option=com_content&task=view&id=82&Itemid=52

6. http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Romeiro

7. http://pt.wikipedia.org/wiki/Augustus_Nicodemus_Lopes

8. http://www.cephas-library.com/evangelists/evangelist_morris_cerullo_fraud.html

9. Miracle Book - Morris Cerullo - Cap XI 10. Miracle Book - Morris Cerullo - Cap X, Few Are Chosen - Deeper Life - 21-junho-1981 11. ABRAHAM, Robert. Truques e Macetes da Negociação para o Mundo Real. pág. 12.

Robson T. Fernandes