sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eis que estou à porta, e estou batendo!

Autor: Robson T. Fernandes
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei e cearei com ele e ele comigo.”Ap 3:20
Esse é um texto bastante conhecido da Bíblia, e que em muitas ocasiões é usado para apresentar a Palavra àquele que não A conhece. Contudo, se prestarmos um pouco mais de atenção, veremos que esse é um texto escrito às Sete Igrejas da Ásia Menor, ou seja, é um texto para crentes.
O que nos espanta é o fato de um texto escrito para crentes afirmar que Jesus está do lado de fora batendo na porta.
Esse é o triste resultado de uma igreja que pôs o seu Senhor para fora, tornando-se um clube social, onde as pessoas o freqüentam apenas com a finalidade de mostrar roupas novas, organizar festas e “confraternizações”, falar sobre assuntos supérfluos e escutar uma mensagem que os agrade.
A Igreja de Laodicéia é identificada como uma igreja morna, ou seja, em determinadas ocasiões é fervorosa e dedicada, entretanto em outras situações encontra-se fria e estagnada. As pessoas que possuem esse tipo de pensamento geralmente usam dos seguintes argumentos: “Ah, mas eu fiz isso a um tempo atrás”, “Ah, mas eu não disponho de tempo”, “Ah, mas eu não tenho dinheiro o suficiente”, “Ah, mas ninguém me ajuda”, “Ah, eu já fiz a minha parte”...
Lembre-se que Ap 3:16 afirma que diante de Deus não existirão desculpas. O fato de serdes morno o torna passível de ser vomitado da boca de Deus!
Deus não perdoa desculpas, Ele perdoa pecados confessados!
Alguns, ainda mais arrogantes, pensam ou falam: “não preciso de coisa alguma”. Devemos ter a consciência de que o orgulho e a arrogância não são sentimentos inerentes apenas a alguns ricos, mas alguns pobres possuem um orgulho e arrogância que superam a barreira do imaginário. Portanto, sentimentos medíocres e anti-cristãos não são coisas geradas por dinheiro, mas, por um coração que afastou-se de Deus. Se alguém tem orgulho no coração, não importa a quantidade de dinheiro que ela possua, será orgulhosa, arrogante, prepotente e facciosa do mesmo jeito. Se ela vier a ter um pouco mais de dinheiro, esse sentimento será apenas aumentado, mas não gerado.
Um fato bem real na humanidade é que a grande maioria das pessoas está sempre armada e pronta para acusar os outros, pelos seus erros. Sempre agem de forma errada, desleixada ou relaxada, se escondendo atrás do erro dos outros. Agem com se o erro dos outros fosse lhes justificar diante das pessoas e acima de tudo, diante de Deus.
Tais pessoas se esquecem de Ap 3:17: “e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.”
Deus não irá nos tratar baseado-se no que os outros têm e não dividem conosco. Ele irá nos tratar baseando-se nas condições que Ele mesmo nos proporcionou.
Devemos, então, pensar da seguinte forma:
- Se Deus me chamou para determinada tarefa, irá me dar condições para executá-la. Se eu não a fizer, estarei sendo negligente, irresponsável e omisso; - Se exerço determinada função e não recebo as condições necessárias, então, provavelmente, Deus não me chamou para essa tarefa. Ou, talvez, minha fé esteja sendo provada para experimentar um aperfeiçoamento.
“Compre ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres”, é o que está escrito em Ap 3:18. Devemos esperar benefícios concedidos por Deus, segundo a Sua vontade e misericórdia, e não benefícios humanos.
Quando esperamos benefícios cedidos pelos homens, corremos o grande risco de nos revoltarmos e, inclusive, quebramos a comunhão com irmãos, quando esses benefícios não chegam. Isso irá arrasar a nossa vida espiritual, pois viveremos em função de benefícios e bens materiais. Não teremos alegria e desejo de ver o irmão, mas os benefícios que ele pode nos dar. Não iremos nos alegrar mais com as vitórias do próximo, antes sentiremos inveja por não recebermos a mesma vitória. O amor já não mais existirá. Teremos colocado o Senhor Jesus para fora das nossas vidas, e Ele estará de fora batendo na porta do nosso coração!
Nesse momento devemos parar um pouco e lembrar de Suas palavras em Ap 3:19: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso, e arrepende-te”.
Lembre-se que não teremos desculpas nem justificativas para nossos erros, diante Dele.
Devemos nos vestir de vestes brancas e unir a ‘oração’ com a ‘ação’ para que nossa nudez, ou seja, ações reprováveis, não sejam reveladas. Quando nos vestimos de branco não precisamos usar máscaras, nem tão pouco nos esconder atrás delas.
Precisamos usar o colírio, que é o quebrantamento verdadeiro do coração, para que possamos ver de forma clara, nítida e precisa a realidade da vida. Só assim poderemos ver. Lembre-se de Suas palavras: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Ap 3:22). Mesmo que você insista em não querer ouvir, a Verdade continua inabalável e imutável: “todos compareceremos perante o tribunal de Deus” (Rm 14:10).
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O julgamento

Autor: Robson T. Fernandes
Um homem chamado José, trabalhador, honesto, íntegro e bom pai de família, estava dirigindo o seu carro numa manhã de domingo quando de repente surgiu na frente de seu veículo uma criança. Esta vinha correndo em desespero atrás de uma bola. O triste e inevitável acidente aconteceu. O problema maior foi que naquela bela manhã o José havia bebido dois copos de cerveja, estava dirigindo com sandália - o que é proibido - e estava sem o cinto de segurança. Logo o José, um homem tão correto, honesto e sincero.
O José socorreu a criança levando-a para o hospital, mas o pior aconteceu. Ela faleceu, devido ao traumatismo craniano.
José foi preso e posteriormente levado a julgamento.
No decorrer do processo várias provas foram trazidas, contra e a favor do José. Várias testemunhas ouvidas. As evidências estavam à mostra.
No final, o juiz manda que todos se levantem e dá o veredicto, CULPADO. O Jose foi condenado a cadeia. Foi condenado!
José desesperou-se e pediu a oportunidade de falar com o meritíssimo juiz. Este o concedeu a oportunidade, e começou a conversa entre José e o juiz:
- Meritíssimo juiz, eu sei que aconteceu o acidente, mas não foi proposital, por favor me absolva.
- Não! Você devia ter atentado para o conselho que as pessoas lhe deram, para não beber.
- Meritíssimo, eu sou um pai de família. Me dê outra chance, nunca mais eu farei isso de novo.
- Não! Você devia ter pensado nisso antes!
- Meritíssimo, eu nunca recebi nenhuma multa de trânsito. Meu passado sempre foi limpo. Eu sempre fui um homem bom. Nunca matei, nunca roubei, nunca prejudiquei ninguém, sempre trabalhei para a minha família, nunca traí minha esposa, sempre tratei meus filhos bem...
- Não! Desde quando seus atos passados vão compensar o seu erro presente? Aqui não existe a lei da compensação!
José ficou mais nervoso, e na última cartada lembrou que conhecia a mãe do juiz. Ela sempre falava de seu filho para o José. Como ela tinha orgulho de ter aquele filho. Então, José tentou a última vez:
- Meritíssimo, sua mãe é uma pessoa tão boa, ela fala tanto do senhor, tem tanto orgulho do senhor, eu sou até um amigo íntimo dela. Por favor, pelo amor dela me absolva. Ela é sua mãe.
- Sim, é verdade, ela é minha mãe, contudo, o juiz sou eu e não ela. Você acha que vai ser absolvido só porque pensa que fala com ela? Você acha que eu vou ser subornado porque você acha que fala com minha mãe? Você pensa que eu vou lhe absolver porque você diz conhecer alguém próximo a mim? Isso aqui é um julgamento, não é uma reunião familiar.
Você, se fizesse parte da família do garoto acidentado e visse o juiz absolver o José só porque ele conhece a mãe do juiz, acusaria o juiz de ser corrupto, interesseiro e não possuir senso de justiça. Não é verdade?
O mesmo princípio acontece com o Julgamento Divino. Não são as obras boas do passado que irão nos livrar do pecado. Não é conhecendo a mãe do juiz que fará você ser absolvido. Jesus não se deixa corromper por nada, muito menos por isso. Se isso acontecesse, o Diabo teria um motivo para acusar a Deus e dizer que Ele não possui senso de justiça, antes, diria que Deus age igual aos políticos daqui, que favorecem alguém só por ela ser próxima da família.
Deus não é assim!
O único meio de você ser absolvido, pelos meios legais e corretos, e são esses que verdadeiramente existem na glória, é se possuir um advogado muito bom. Um advogado que nunca perdeu uma causa. Esse advogado é Jesus Cristo.
Convide-O a entrar em sua vida. Convide-o para viver dentro de você. Convide-o para lhe dar uma nova vida e uma nova chance.
Você quer ter uma nova chance através de Jesus?
Convide-o!
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O caso da feiticeira de En-dor

Autor: Robson T. Fernandes
“Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar. E Saul se disfarçou, e vestiu outras roupas, e foi ele com dois homens, e de noite chegaram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser. Então a mulher lhe disse: Eis aqui tu sabes o que Saul fez, como tem destruído da terra os adivinhos e os encantadores; por que, pois, me armas um laço à minha vida, para me fazeres morrer? Então Saul lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Vive o Senhor, que nenhum mal te sobrevirá por isso. A mulher então lhe disse: A quem te farei subir? E disse ele: Faze-me subir a Samuel. Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou com alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul. E o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra. E lhe disse: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou. Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer. Então disse Samuel: Por que, pois, me perguntas a mim, visto que o Senhor te tem desamparado, e se tem feito teu inimigo? Porque o Senhor tem feito para contigo como pela minha boca te disse, e o Senhor tem rasgado o reino da tua mão, e o tem dado ao teu próximo, a Davi. Como tu não deste ouvidos à voz do Senhor, e não executaste o fervor da sua ira contra Amaleque, por isso o Senhor te fez hoje isto. E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o arraial de Israel o Senhor entregará na mão dos filisteus. E imediatamente Saul caiu estendido por terra, e grandemente temeu por causa daquelas palavras de Samuel; e não houve força nele; porque não tinha comido pão todo aquele dia e toda aquela noite.” (1 Samuel 28:7–20 )
Esse texto bíblico é utilizado por espíritas e outras pessoas que desejam encontrar alguma corroboração Testamentária que fundamente a comunicação com os mortos. Entretanto, veremos que esse texto é mal entendido por tais pessoas.
Primeiro, precisamos entender que Deus condenava tal tipo de prática, como vemos em Ex 22:18, Dt 18:9-12. Assim sendo, é de se esperar que se Deus condenava tal prática Ele mesmo não iria agir através de tal forma.
Segundo, sabemos que Deus não se comunicava com Saul de nenhuma forma mais.
Terceiro, o texto bíblico nos diz que Saul não viu a Samuel com seus próprios olhos, mas ele achou que aquele “ser” era Samuel: “Entendendo Saul que era Samuel” (1 Sm 28:13,14).
Quarto, foram feitas algumas profecias para Saul.
Aqui precisamos observar com um pouco mais de atenção, porque essas “profecias” foram trazidas por aquele “ser” que Saul pensou ser Samuel. Ora, a própria Escritura nos diz que Samuel era um profeta de Deus e que o Senhor não deixou nenhuma de suas palavras cair por terra (1Sm 3:19-20), isto é, tudo que Samuel profetizava acontecia exatamente como era falado, entretanto, essas profecias trazidas nessa situação em particular não ocorreram exatamente como foram feitas.
Dessa maneira, a própria Escritura declara que se alguma profecia for trazida e não se cumprir como foi falada essa não vem da parte de Deus (Dt 13:1-5).
Com todas essas informações precisamos atentar para o fato de que se esse “ser” fosse realmente Samuel as suas profecias teriam sido cumpridas exatamente como foram feitas, porém esse não foi o caso. Vejamos a profecia feita no verso 19: “E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o arraial de Israel o Senhor entregará na mão dos filisteus.”
1. Saul seria entregue aos filisteus e morto por eles; 2. Todos os filhos de Saul seriam mortos.
É importante observar que Saul não foi morto pelos filisteus, mas cometeu suicídio (1 Sm 31:4).
Depois é importante observar que ele não foi entregue nas mãos dos filisteus mas ficou com os habitantes de Jabes-Gileade (1 Sm 31:11-13). Ainda, é importante observar que Saul teve seis (6) filhos, mas apenas três (3) foram mortos naquela batalha, Jônatas, Abinadabe e Malquisua.
Diante de tais evidências não podemos jamais afirmar que naquela “sessão espírita” com a feiticeira de En-Dor aquele “ser”, ou entidade, seria Samuel. As evidências mostram que não era Samuel, mas um mentiroso, já que as profecias não se cumpriram como foram feitas.
Devemos atentar para a Escritura Sagrada, quando esta nos diz que satanás pode se transfigurar em anjo de luz (2 Co 11:14), isto é, ele pode se transformar em quem ele desejar, com a finalidade de enganar a muitos (Mt 24:24), e que sua finalidade é matar, roubar e destruir (Jo 10:10).
Devemos estar atentos porque muitos falsos profetas e falsos ensinos têm surgido com a finalidade de nos destruir.
Que a Igreja de Cristo continue perseverando na fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Permanecendo na Escritura e abandonando o espúrio

Autor: Robson T. Fernandes
"Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra" II Timóteo 3:14-17
Paulo escreve esta carta para o jovem Timóteo orientando-o a permanecer na Sagrada Escritura.
Timóteo era filho de uma judia convertida a Cristo Jesus, Eunice, e de um pai grego, tendo sido ensinado na Escritura desde criança pela sua avó, Lóide, e sua mãe. Ele converte-se na primeira viagem missionária do apóstolo Paulo. Logo na segunda viagem missionária, Paulo pode contar com Timóteo como seu colaborador.
Nessa caminhada Paulo orienta Timóteo a permanecer naquilo que aprendeu, isto é, conservar-se. O termo conservar-se traz a tona o sentido real da expressão, que significa: resguardar de um dano, proteger da decadência, preservar contra o mal, defender-se contra o estrago e corrupção.
Paulo o orienta a não só permanecer naquilo que aprendeu, ou seja, conservar o ensino, mas também a lembrar de quem recebeu este ensino.
Essas são duas informações importantíssimas:
1. A integridade do ensino; 2. A fonte, origem, do ensino.
Ainda, Paulo lembra a Timóteo que este sabia do ensino desde a sua infância. Aqui, encontramos uma terceira mensagem: Você sabe a Sagrada Escritura, ou seja, você conhece a Sagrada Escritura. Esse é um dado importante, pois Paulo está afirmando que não existem desculpas suficientes para se apresentar como justificativas para o ato de se deturpar o ensino Escriturístico, pois ele sabia as Escrituras.
Diante dessas informações iniciais, podemos enumerar três pontos importantes e iniciais que são a base dessa passagem do apóstolo a seu filho na fé:
1. A integridade do ensino; 2. A fonte, origem, do ensino; 3. Saber, conhecer, a Escritura Sagrada.
Esses tópicos continuam válidos até o dia de hoje e permanecerão dessa mesma maneira para todo o sempre, pois o próprio Jesus afirmou que “passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc 13:31).
Nos dias atuais muitos “modismos” têm surgido, e o que mais me impressiona é o fato de pessoas que se dizem cristãos seguirem e aderirem a práticas estranhas a doutrina bíblica, comprometendo a integridade da doutrina bíblica, desconhecendo a fonte, a origem, de tal “modismo” e mostrando, assim, não conhecer a Escritura Sagrada.
Atualmente, encontramos uma infinidade de misticismos, mundanismos, extorsões, sugestionamentos e heresias dentro de igrejas que deveriam ser bíblicas e detentoras de uma doutrina Escriturística sadia.
Encontramos ícones nos programas de televisão que insistem em esvaziar os bolsos da multidão que os acompanha, cauterizar a mente da multidão que os ouve e manter a condenação na vida da multidão que os segue.
Essa mesma multidão tem se tornado agentes propagadores desses falsos ensinos, comprometendo a integridade da doutrina bíblica, desconhecendo a fonte de tais heresias e desconhecendo a Escritura Sagrada.
Encontramos televangelistas como Benny Hinn, que afirmou que os "cristãos são pequenos messias, são pequenos deuses" (Benny Hinn, Praise-a-thon (TBN), Novembro 1990), colocando homens e mulheres em uma posição de igualdade com o Deus Santo e Criador de tudo e de todos, contradizendo doutrinas bíblicas fundamentais que até um novo convertido é capaz saber em suas aulas de escola dominical. Contrariando, por exemplo, o texto de Isaías 40:22:
“Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar”.
Homens como Benny Hinn, que ousam afirmar que "Jesus na sua morte se tornou um com satanás" (Benny Hinn, transmissão de Benny Hinn, 15/12/90), contradizendo, dessa maneira, um ensino bíblico do mais importante: Jesus é Deus e nada tem em comum com satanás:
“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2:9)
Encontramos homens como R. R. Soares que têm notoriedade e espaço em revistas de circulação nacional para propagarem suas doutrinas antibíblicas, afirmando que “...Agora, eu prego a prosperidade. Prefiro mil vezes pregar teologia chamada da prosperidade do que teologia do pecado, da mentira, da derrota, do sofrimento... A teologia da prosperidade, pelo que se fala por aí, eu bato palmas. Não creio na miséria. Essa história é conversa de derrotados. São tudo um bando de fracassados, cujas igrejas são um verdadeiro fracasso”. (Revista Eclésia, Ano V, No 67, Junho 2001, pág.. 26.).
Encontramos homens como Edir Macedo, que distorcem o ensino Bíblico confundindo o real sentido da Ceia do Senhor, afirmando que “podemos considerar que, da mesma forma pela qual o corpo do Senhor Jesus, simbolizado pelo pão, nos dá a total saúde física, também o seu sangue, simbolizado pelo vinho, nos dá a saúde espiritual” (Nos passos de Jesus, p. 122), adaptando um ensino antibíblico denominado de consubstanciação e trazendo-o para o seio da igreja.
Encontramos homens como Kenneth Hagin que escreveram verdadeiros absurdos bíblico-doutrinários, ao dizer que “em lugar algum a Bíblia ensina que se você apenas crer no coração obterá um resposta” (The Real Faith, p. 24 & How to Turn Your Faith Loose, p. 20), contradizendo textos bíblicos como:
“E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê” (Mc 9:23)
“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido” (Rm 10:11)
“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 10:9)
“E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21:22)
Homens, como o mesmo Kenneth Hagin, que teve a herética audácia de afirmar que “A morte espiritual significa ter a natureza de Satanás” (O Nome de Jesus, p. 26) e que “Jesus provou a morte – a morte espiritual – por todos os homens” (O Nome de Jesus, p. 27) afirmando, assim, por inferência que Jesus teve a mesma natureza que Satanás, contrariando várias passagens bíblicas que afirmam:
“Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim” (Jo 14:30)
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1:16)
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6)
Ainda, o mesmo Kenneth Hagin, chegou a afirmar que “nem Jesus Cristo tem uma posição mais elevada do que nós diante de Deus” (Zoe: a própria vida de Deus, p. 79), contrariando cabalmente a doutrina bíblica de que Jesus Cristo é superior a qualquer ser humano ou a qualquer ser criado:
“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas” (Hb 1:3)“Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade” (Hb 8:1)
Tais exemplos são suficientes para demonstrar o quanto a INTEGRIDADE DO ENSINO tem sido comprometida.
A prática de tais heresias demonstra o quanto os seus seguidores desconhecem a ORIGEM DO ENSINO, pois se conhecem verdadeiramente a Bíblia Sagrada saberiam que tais ensinos não são encontrados em suas páginas, nem tão pouco encontra-se o estímulo a tais práticas, entre o povo que se diz cristão, pelo Deus inspirador da Escritura.
Práticas como a Teologia da prosperidade que tem suas raízes fincadas na Teologia da Libertação, um ensino de origem católica.
Práticas como “decretar”, “exigir”, “restituir”, “poder das palavras”... que têm origem nas religiões orientais, como a Seicho-No-Ie.
Práticas como “orar impondo as mãos no estômago”, que tem origem no budismo, que afirma que o corpo humano possui sete pontos de energia, no qual o principal se encontra no abdômen.
Práticas como exaltar o ser humano a posição de divindade, que tem origem no próprio satanás, que no jardim do Éden trouxe tal ensino para Eva, ao afirmar que “sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3:5).
Práticas como a unção do riso, ou bênção de Toronto, que tem origem no hinduísmo que ensina tal prática através da Laughing Yoga.
Com isso podemos concluir que aqueles que aderem a tais práticas desconhecem por completo o contexto da mensagem bíblica em sua mais simples essência: Deus é o ser auto-existente subsistente em três pessoas, e o homem um ser criado, porém, com a natureza caída devido a sua desobediência no Éden, mas com a possibilidade de remissão eterna mediante Cristo Jesus! Remissão e não posição de igualdade!
O apóstolo Paulo continua ensinando seu “filho na fé” Timóteo afirmando que:“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.
Com isso, devemos entender que toda ação de um cristão autêntico deve estar de acordo com o ensino Escriturístico, pois a Escritura Sagrada, a Bíblia, foi o único livro produzido por inspiração Divina. A fonte de autoridade total e final na vida de um cristão deve ser a Bíblia.
Se um cristão procura agir de acordo com o que está escrito na Bíblia com certeza ele estará buscando o aperfeiçoamento, todavia, se este prefere agir de acordo com os pensamentos particulares de líderes mal intencionados, este irá alcançar um mero estado de engano pessoal e um final triste, sofrido e doloroso.
Que toda atitude e prática na vida de um cristão esteja respaldada pela Escritura Sagrada e não pelo ensino de um suposto líder detentor de uma nova revelação.
A minha oração é para que Deus abençoe e Sua Igreja abrindo-lhe os olhos e tocando-lhe no coração.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O petróleo e o debate entre criacionismo e evolucionismo

Autor: Robson T. Fernandes
Os registros históricos da utilização do petróleo nos ensinam que os antigos povos da Mesopotâmia, do Egito, da Pérsia e da Judéia já utilizavam o betume para pavimentação de estradas, calafetação de grandes construções, aquecimento e iluminação de casas, lubrificação e até como laxativo.
O petróleo já era conhecido na antiguidade, por causa das exsudações e afloramentos, que eram muito freqüentes no Oriente Médio. Com isso, entendemos melhor o texto bíblico que afirma que Noé deveria fazer uma arca e que deveria “betumá-la por dentro e por fora (Gn 6:14).
De onde veio tanto betume?
Ora, onde fica mesmo o local em que Noé fez a Arca?
No Oriente Médio! E como já vimos, as exsudações eram muito comuns naquele local.Alguns estudos arqueológicos demonstram que o petróleo foi utilizado há quase 6.000 anos atrás. Ao visitar o site oficial da Brascombustíveis (http://www.brascombustiveis.com.br/petroleo.htm), que utilizou como fonte a PETROBRAS (http://www.petrobras.com.br/), encontramos o seguinte texto:

“Da Arca de Noé às pirâmides do Egito, são muitas as referências à presença do petróleo na vida dos povos da Antigüidade. Sacerdotes hebreus, por exemplo, usavam o petróleo nos sacrifícios, para acender fogueiras nos altares, e as chamas que irrompiam eram consideradas manifestações divinas. Conta a Bíblia que Deus, desgostoso com a raça que criara, ordenou a Noé a construção de uma arca e sua calafetação com betume, antes de inundar o mundo com o dilúvio. E o termo betume representava, possivelmente, resíduo de petróleo obtido na superfície.O mesmo betume serviu como material de construção, seja nas pirâmides do Egito, no Templo de Salomão ou nos famosos jardins suspensos de Nabucodonosor. Milênios antes de Cristo, o petróleo já era um valorizado produto comercial, usado também para embalsamar corpos, iluminar, impermeabilizar moradias e palácios, pavimentar estradas ou construir embarcações. Para gregos e romanos, a principal aplicação era bélica: lanças incendiárias embebidas em betume eram uma de suas armas mais eficazes.”(http://www.brascombustiveis.com.br/petroleo.htm)

O Prof. Dr. José Roberto Canuto afirma o seguinte, sobre o uso do petróleo na história:

A utilização do petróleo através dos temposA palavra petróleo vem do latim, petra e oleum, correspondendo à expressão “pedra de óleo”. O petróleo ocorre na natureza ocupando vazios, existentes entre os grãos de areia na rocha, ou pequenas fendas com intercomunicação, ou mesmo cavidades também interligadas.Estudos arqueológicos mostram que a utilização do petróleo iniciou-se 4000 anos antes de Cristo, sob diferentes denominações, tais como betume, asfalto, alcatrão, lama, resina, azeite, nafta, óleo de São Quirino, nafta da Pérsia, entre outras.O petróleo é conhecido desde tempos remotos. A Bíblia já traz referências sobre a existência de lagos de asfalto e diversas ocasiões em que foi utilizado como impermeabilizante. O líquido foi utilizado por hebreus para acender fogueiras, nos altares onde eram realizados sacrifícios, por Nabucodonosor, que pavimentava estradas na Babilônia, pelos egípcios na construção de pirâmides e conservação de múmias, além do uso como combustível para iluminação por vários povos. Os gregos e romanos embebiam lanças incendiárias com betume, para atacar as muralhas inimigas. Após o declínio do Império Romano, os árabes também empregaram-no com a mesma finalidade. Há relatos de que, quando os espanhóis chegaram na América, Pizarro deu conta da existência de uma destilaria que era operada por incas. Supõe-se que o líquido citado representava resíduo de petróleo encontrado em surgências na superfície.(http://www.igc.usp.br/Geologia/petroleo.php)

Todavia, o debate que envolve o criacionismo e o evolucionismo não se concentra no petróleo em si, mas no tempo que supostamente seria necessário para a sua formação.
Parte dos evolucionistas afirma que seriam necessários cerca de 100 milhões de anos para que o petróleo fosse formado, de origem orgânica, enquanto que criacionistas defendem que o processo pode ocorrer em um período de tempo mito curto. Aqui, nesse ponto, se estabelece o principal debate.
O fato, que muitos evolucionistas desconhecem ou ignoram é que o petróleo pode ser formado em minutos!
Experimentos realizados pelo U.S. Bureau of Mines provaram que o petróleo pode ser produzido, de material orgânico, em apenas 10 ou 20 minutos. 10 ou 20 minutos!
O artigo científico foi publicado pelo United States Department of the Interior, Bureau of Mines. (Hayden R. Appell, Y.C. Fu, Sam Friedman, et al, “Converting Organic Wastes to Oil,” RL-7560 (Washington, D.C., United States Department of the Interior, Bureau of Mines)).
E mais, já em 1982 cerca de 20 cientistas britânicos declararam ter descoberto um meio de se transformar lixo doméstico em óleo para aquecer residências ou ser transformado em energia, em um processo que dura cerca de 10 minutos. O responsável pelo desenvolvimento da pesquisa é Noel McAuliffe, professor da Manchester University.
A The Petroleum Exploration Society of Australia afirma que o acúmulo de óleo e gás pode ser gerado em milhares, não milhões de anos nas bases sedimentares. (Journal of The Petroleum Exploration Society of Australia , No. 24, 1996, pp. 6-12)
Dependendo das condições naturais até menos que isso.
A Argonne National Laboratories realizou uma pesquisa na qual provou que o carvão, em condições naturais, pode ser formado em apenas 36 semanas.
No artigo científico publicado no Diário de Química Orgânica, no ano de 1984 (Volume 6: 463-471), o ANL declarou que para se formar carvão natural só seria necessário um pedaço de madeira com barro alcalino, servindo como catalisador, enterrado a uma profundidade que inexistisse oxigênio a uma temperatura de 150 graus centígrados, por um período de 36 semanas. E mais, se a temperatura aumentasse o tempo de formação do carvão diminuiria.
Então, se algum evolucionista perguntar “quanto tempo demora mesmo para se formar petróleo?” podemos lhe responder que segundo a ciência e os cientistas, que o evolucionismo despreza, que pesquisam de forma séria o assunto, o petróleo pode ser formado entre 10 ou 20 minutos!!!
Por último, a melhor explicação para a existência dos conhecidos grandes depósitos de carvão e de petróleo é o Dilúvio, que produziu o acúmulo e subseqüente enterro de enormes quantidades de plantas e animais. Essa explicação é corroborada por Paolo Arduini e Giorio Teruzzi, acerca de grandes inundações. (Paolo Arduini e Giorio Teruzzi, Guía de fósiles (Barcelona: Ediciones Grijalbo, 1987), pág. 12; Björn Kurtén, Introdução à Paleontologia: O Mundo dos Dinossauros (Madrid: Ediciones Guadarrama), pág. 71).

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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Porque eu estou crucificado com Cristo

Autor: Robson T. Fernandes
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”Gl 2:20a
“Já estou crucificado com Cristo”
O apóstolo Paulo, apóstolo dos gentios, nos ensina que foi crucificado com Cristo. Mas, o que isso quer dizer?
Ele nos diz que era um pecador (1 Tm 1:15), por isso necessitava morrer, pois, a morte é o salário do pecado (Rm 6:23). Dessa maneira, Jesus morreu em seu lugar (Rm 5:8), e em Cristo Jesus ele havia sido crucificado por causa desse pecado, que faz parte da natureza humana (Rm 3:23).
Paulo afirma que foi crucificado, espiritualmente falando, com Cristo (Rm 6:6), para que não mais servisse ao pecado.
Ora, o raciocínio de Paulo vai além de ser crucificado. Ele nos ensina que foi crucificado com Cristo (Gl 2:20), mas, nos afirma com bastante clareza que possuía uma esperança, e essa esperança não estava depositada nesse mundo (Rm 5:2).
“... confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Ora, os que tais coisas dizem,mostram que estão buscando uma pátria ... mas agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial.”Hb 11: 13b,14,16
Paulo comenta a respeito dos heróis da fé no Antigo Testamento, e os elogia, pois tinham a esperança de uma pátria, mas não uma pátria terrestre, uma pátria celestial.
Ao pensarmos na crucificação de Cristo, e o que aconteceu depois encontramos que: Cristo morreu na cruz (foi crucificado), ressuscitou e foi para a Glória.
Paulo alicerça o seu ensino nessa realidade e nos mostra que Cristo foi crucificado, e dessa forma, se Paulo foi crucificado com Cristo, ou seja, morreu para esse mundo, para essa pátria terrestre, seguirá, naturalmente, o mesmo caminho e destino percorrido por Jesus.
Jesus foi crucificado, e Paulo foi crucificado com Cristo e em Cristo. Jesus ressuscitou, e por isso Paulo que está alicerçado em Jesus tem a esperança de também ressuscitar (2 Co 4:14). Cristo foi à Glória, e por isso Paulo tem a esperança de também ir ao mesmo destino do nosso Salvador e Mestre (Fp 1:20; 1 Ts 5:9-10).
Ora, Paulo deve ter pensado: se eu fui crucificado com Cristo seguirei o mesmo Caminho que Cristo!
Note que Paulo não foi crucificado sozinho. Se assim tivesse ocorrido, ele não teria um destino seguro e firme, e por isso não teria a certeza da salvação. Mas, Cristo foi na frente para abrir o caminho. Na verdade, Cristo é esse caminho (Jo 14:6).
O apóstolo Paulo fundamenta o seu ensino na vida e exemplo de Cristo, na obra de Cristo. Paulo não fundamentou seu ensino em sua própria vida, mas na vida de Jesus Cristo (1 Co 11:1).
“e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”
A vontade de Jesus Cristo sempre esteve e sempre estará em perfeita harmonia com a vontade do Espírito Santo e a vontade do Pai (Mt 6:10; Jo 4:34; Jo 10:30; 1 Jo 5:7). Dessa forma, Paulo nos afirma que o fato de Cristo viver nele implica na verdade de viver para fazer a vontade de Cristo.
A pergunta crucial nesse momento é: Você já foi crucificado com Cristo?
Se a resposta é sim, então você pode ter a plena certeza que irá percorrer o mesmo caminho que Cristo e estará no mesmo destino que Ele.
Se a resposta é não, então você tem em que pensar, e está tendo o momento para fazer sua decisão. Você pode fazer uma oração pedindo para que Jesus Cristo venha habitar em seu coração, e então, o Espírito Santo fará a obra em sua vida.
A segunda pergunta crucial, é para você que já foi crucificado com Cristo. Para você que já convidou Jesus para entrar em seu coração: Cristo está vivendo realmente em você?
Você está com uma vida de oração, sempre procurando a vontade do Pai, sempre buscando agradar o Espírito Santo que habita em você, dando-Lhe liberdade para agir e direcionar seus atos? Ou você tem mantido o Espírito Santo aprisionado em seu corpo de pecado, enclausurando-O numa prisão, detendo-O numa masmorra, impedindo que Ele se manifeste em sua vida, entristecendo-O com seus pecados, esquecendo-O completamente em seu dia-dia, e colocando um véu negro sobre a Luz que deveria brilhar em sua vida?
Lembre-se da segurança e convicção que o apóstolo Paulo demonstrou ao afirmar: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” (Fp 1:21). Paulo afirma com a mais absoluta certeza que se viesse a morrer estaria tendo lucro, sairia na vantagem. Mas por que morrer seria lucro? Porque ele sabia para onde iria. Ele tinha confiança plena nas promessas de Deus. Ele desejava que Jesus viesse a qualquer momento, e esse desejo era ardente e contínuo. Por isso sabia que seria galardoado (2 Tm 4:8). Paulo sabia que se partisse dessa terra ele não apenas receberia galardões, mas estaria face a face com seu Salvador. Finalmente iria abraçar Jesus, iria tocar em Jesus, iria beijar Jesus, estaria com Jesus por toda a eternidade. Paulo desejava isso ardentemente, porque deixou que o Espírito Santo tivesse plena liberdade para agir em sua vida.
Se por alguma razão nós não sentimos o mesmo desejo é porque estamos aprisionando o Espírito Santo com algum desejo que não provém do Pai, ou algum pecado escondido e não confessado. Se esse é o seu caso, peça perdão a Deus e suplique ao Espírito Santo para te libertar do pecado, por menor ou mais inofensivo que ele possa parecer, e te restaurar a alegria da tão preciosa Salvação.
Peça perdão a Deus e Ele te ouvirá, porque jamais lança for quem vai à Ele (Mt 11:28; Lc 6:47,48; Jo 6:35, 37)
Que Deus encha por completo a sua vida de Bênçãos espirituais e a plenitude do Espírito Santo em todos os momentos e áreas de sua vida. Essa é a minha oração.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A mulher de Caim

Autor: Robson T. Fernandes
Em Gn 3:16 Deus disse: “E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.”
Isto é, Deus disse que Eva teria “filhos”. Observe o plural. De acordo com Gn 4:1, Caim foi o primeiro filho do casal, Adão e Eva, mas não único.
Em Gn 4:2 a Bíblia revela que o casal, Adão e Eva, teve outro filho, Abel.
Na continuação da história, Caim mata seu irmão, Abel e é amaldiçoado por isso.
Em Gn 4:17 está escrito: “E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho Enoque”
Bem, de onde veio essa mulher de Caim?
É importante observar que a expressão “conhecer” necessariamente não significa ver e ter contato a primeira vez, mas ter relação sexual. Esse é o primeiro ponto a ser esclarecido.
É importante observar o uso dessa expressão no texto bíblico.
Em Gn 4:1, a expressão é usada para se referir a prática sexual de Adão e Eva que gerou Caim.
Em Gn 4:17, a expressão é utilizada para se referir a prática sexual entre Caim e sua esposa, pois está escrito que ela “concebeu”, ou seja, deu a luz.
Em Nm 31:17 a expressão, mais uma vez, é utilizada para se referir a prática sexual.
Em diversos textos bíblicos a expressão conhecer pode ser empregada para se referir a prática sexual, como em Gn 4:25; Jz 11:39; 1Sm 1:19; 1Rs 1:4; Mt 1:25.
Ainda, é importante observar que Caim, Abel e Sete não foram os únicos filhos de Adão e Eva. Todavia, eles foram os únicos citados pelo nome, já que aconteceu algo em suas vidas que mereceu um destaque.
No caso de Abel, um bom pastor que foi assassinado.
No caso de Caim, um agricultor que cometeu o primeiro assassinato.
No caso de Sete, aquele que representa a volta da adoração a Deus, já que o texto bíblico o identifica como sendo o descendente de Adão e Eva através do qual a adoração a Deus recomeçou (Gn 4:26).
Quando a Bíblia relata que Abel foi pastor de ovelhas, isso nos leva a raciocinar que ele possuía um rebanho. Ora, Deus só criou um casal de cada espécie animal. Entretanto, Abel pastoreava um rebanho. Isso indica que ele já não era mais uma criancinha, e que alguns anos já haviam se passado, para que as ovelhas tivessem tempo de se reproduzir e um rebanho fosse constituído.
É importante observar que quando Sete nasceu, Adão tinha 130 anos de idade. Ou seja, houve bastante tempo para ter filhos.
Diante disso precisamos relembrar o que Deus disse à Eva no momento da expulsão do Édem: “E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.” (Gn 3:16)
Deus disse que Eva teria “filhos”.
Corroborando a afirmação, encontramos Gn 5:4,5 que nos diz que Adão “gerou filhos e filhas”.
Devemos entender que Adão não começou a gerar filhos e filhas apenas após o nascimento de Sete, porque em Gn 3:20, após a expulsão do paraíso, o próprio Adão coloca o nome de sua esposa de Eva, que no hebraico significa “vida”, porque ela se tornou a mãe de todo ser humano. Ou seja, após a expulsão do Édem, Eva começou a gerar filhos. “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos”.
Ao afirmar que esta era a mãe de todos os seres humanos só podemos concluir, logicamente, que esta teve filhos e filhas!
Com isso, surge outro possível problema: o incesto.
Será que Deus estava apoiando o incesto?
Primeiro, a degradação genética existente na raça humana vai crescendo com o passar das gerações, e aqui nós estamos tratando do começo da raça humana. Portanto, não existiam as doenças congênitas, naquela época, que hoje existem.
É importante observar, como comprovação da afirmação feita, que as pessoas naquela época viviam muito mais anos do que nós vivemos hoje, a exemplo de Adão que viveu 930 anos, Sete (912 anos), Enos (905 anos), Cainã (910 anos), Maaleleel (895 anos), Jerede (962 anos), Enoque (365 anos), Matusalém (969 anos), Lameque (777 anos), Noé (950 anos) e Sem (600 anos).
Portanto, os defeitos congênitos ainda não eram evidentes.
Segundo, somente a partir de Levítico 18 é que encontramos a proibição de casamentos entre parentes próximos, o que inclui irmãos. Porém, aqui estamos tratando de aproximadamente 2500 anos antes.
É claro e evidente que deveria haver casamento entre parentes próximos no período de Adão e Eva, pois se não fosse assim como a raça humana teria se multiplicado, se Deus fez apenas um único casal (Adão e Eva)?
É evidente que houve casamentos entre irmãos.
Só no futuro é que a prática viria a ser proibida, como encontramos em Lv 18.
Para comprovar a afirmação podemos estudar a vida de Abrão, o pai na fé, que casou com sua meia-irmã – Sara (Gn 20:12), isso há aproximadamente 2000 anos após Adão e Eva e cerca de 500 anos antes da Lei ser entregue por Deus à Moisés.
Portanto, Caim casou com um irmã ou parente muito próxima, e incesto - naquele período - não era proibido por Deus.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Céu e Inferno - “Estado ou Lugar?”

Autor: Robson T. Fernandes
Existem muitas opiniões controversas sobre o Céu e o Inferno, contudo, não podemos fundamentar um assunto tão importante em opiniões de pessoas. Devemos buscar a resposta na maior de todas as autoridades, a Bíblia – Única e Sagrada Palavra de Deus.
O próprio Jesus Cristo comentou acerca do Céu e do Inferno. Na verdade, Ele (Jesus Cristo), falou mais do Inferno do que do Céu. Para ser mais preciso, para cada vez que Jesus falou sobre o Céu, falou onze (11) vezes sobre o Inferno. Tal fato ocorre porque Jesus sabe, melhor do que qualquer pessoa, o tipo de sofrimento que uma pessoa enfrenta ao entrar no Inferno, e Ele sabe também que após entrar lá não há mais como ser salvo, não há mais como escapar.
O texto de Hebreus 9:27 é bastante claro quanto a isso:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo”
O texto deixa duas coisas muito claras:
  1. Não existe reencarnação: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez”
  2. Depois da morte vem o juízo!
É importante observarmos, ainda, outros textos bíblicos.
Encontramos no Evangelho segundo Lucas, capítulo 16 e versículos 19 à 31, uma história bastante conhecida: Lázaro e o rico.
A passagem foi falada por Jesus Cristo e relata a história de um homem rico que foi condenado ao Inferno, e um mendigo chamado Lázaro, que foi salvo e levado ao Paraíso (Seio de Abraão).
Veremos a passagem com mais detalhes na frente, contudo, quero destacar agora o versículo 26 desse texto, que diz:
“E além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós.”
O texto mostra que quem está no inferno não pode sair dali!
Não pode sair para o Paraíso, nem tão pouco para a terra – o mundo dos vivos! Está preso!
Queremos deixar claro que o objetivo desse texto não é dar destaque e exclusividade ao Inferno, mas, como o Senhor Jesus falou mais sobre o Inferno seguiremos o exemplo do Mestre.
O inferno recebe outros adjetivos na Bíblia. Assim sendo, alguns textos que falam sobre o Inferno usam títulos como: Lugar de Tormento, Fogo inextinguível ...
Sabemos que a Bíblia foi escrita em Hebraico (Antigo Testamento) e Grego (Novo Testamento) e, ainda, algumas pequenas porções em Aramaico. Por isso, precisamos recorrer ao idioma original para entendermos as expressões que são usadas como inferno e sepultura no português.
Três palavras são usadas para descrever o local do castigo esterno: seol, hades e geena.
  • SEOL. Significa: túmulo, sepultura. Esse foi o termo hebraico usado no Antigo Testamento (Jó 24:19; Sl 16:10; Is 38:10) para designar o lugar dos mortos, que acreditavam que ficava abaixo da terra.
  • HADES. Significa: o reino dos mortos. É uma palavra grega usada para designar o Inferno. Esse termo foi usado no Novo Testamento (Mt 16:18; Ap 1:18, 20:13,14) com o mesmo sentido da palavra SEOL.
  • GEENA. Esse termo passou a designar o Inferno porque era o nome dos filhos de Hinom, que ficava nas proximidades de Jerusalém, onde crianças eram sacrificadas no fogo em homenagem aos deuses pagãos (2 Rs 23:10; 2 Cr 28:3).O GEENA é o lugar físico descrito como “fogo eterno” (Mt 5:22, 10:28; Mc 9:43; Lc 12:5; Tg 3:6; Ap 19:20) preparado para o Diabo, seus anjos e todos aqueles que não crêem em Jesus Cristo (Sl 9:17; Mc 16:16; Jo 8:24, 11:40, 17:8,20, Rm 10:8-11, Ap 20:9-10).
Vejamos algumas características do Inferno:
  • Lugar de seca e extremo calor (Jó 24:19);
  • Lugar de juízo (Sl 9:16-17);
  • Lugar de angústia (Sl 116:3);
  • Lugar com muito espaço para caber todos os condenados (Pv 27:20; Is 5:14-15);
  • Lugar de separação eterna de Deus – perecer (Mt 10:28);
  • Lugar de condenação (Mt 23:33);
  • Lugar de tormento eterno (Mt 25:41,46);
  • Lugar onde o fogo nunca se apaga (Mc 9:43);
  • Lugar de escuridão (2 Pe 2:4);
  • Lugar de eterno ardor e dor (Ap 19:20).
Uma das principais discussões acerca do Céu e do Inferno na atualidade é se eles são um lugar físico ou apenas um estado.
Quando alguém diz que o Céu ou o Inferno são um estado está contradizendo a Bíblia, pois a Palavra de Deus identifica tanto o Céu como o Inferno como lugares reais e físicos. Notem as expressões usadas na Bíblia:
INFERNO “porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento.” (Lc 16:28)
CÉU “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” (Jo 14:2)
Observe que em todas as passagens bíblicas que se referem ao Céu ou ao Inferno sempre são citados de forma literal. Jesus sempre teve a preocupação de falar do Céu e do Inferno como lugares reais, literais.
Observe o texto de Mateus capítulo 10 e versículo 28:
E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.”
Note bem o texto, pois Jesus disse que até o corpo seria lançado no inferno!
Mas como isso é possível, se o corpo fica na sepultura, na cova?
A Palavra de Deus nos ensina que no Fim dos Tempos, no Grande Juízo – que é chamado de “O Trono Branco” – todas as pessoas mortas que não foram salvas, que estão no Inferno, irão ressuscitar e comparecer diante do Trono de Deus (At 17:32). Lá, elas serão julgadas pelo próprio Deus e serão transferidas para um lugar pior do que o Inferno. Um lugar que a Palavra de Deus chama de Lago de Fogo. Na verdade até o próprio Inferno será lançado dentro do Lago de Fogo:
“E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.” (Ap 20:11-15)
Dessa maneira o Inferno não pode ser apenas um estado, ele tem que ser um lugar. Um espaço criado para o castigo eterno de todos aqueles que não quiseram crer em Jesus Cristo e aceitá-Lo como único e suficiente Salvador.
Para ser mais claro, também haverá uma ressurreição de todas as pessoas que são salvas. Na verdade, os salvos ressuscitarão primeiro (1 Ts 4:14-16), e em outro período de tempo os condenados (os que estão no Inferno) ressuscitarão depois (João 5:28-29; At 24:15; 1 Co 15:12). Os salvos ressuscitarão e irão para um lugar também preparado por Jesus, chamado Jerusalém Celestial (Jo 14:1-3; Hb 12:22), enquanto os condenados ressuscitarão e irão para um lugar pior que o Inferno.
O apóstolo Paulo declara de forma maravilhosa que se estamos nos passos de Jesus seguiremos o mesmo caminho que Ele. Assim como Jesus ressuscitou, um dia iremos ressuscitar também (Rm 6:5). Se alguém negar que haverá ressurreição em algum dia no futuro, também estará negando que Jesus Cristo ressuscitou. Veja o que o apóstolo Paulo fala:
“Ora, se prega que Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos? Mas se não há ressurreição de mortos, também Cristo não foi ressuscitado.”1 Co 15:12-13
Encontramos em Provérbios 15:24 uma descrição bastante interessante sobre a localização do Céu e do Inferno:
“Para o sábio o caminho da vida é para cima, a fim de que ele se desvie do inferno que é em baixo.”
Podemos, então, de acordo com a Palavra de Deus, traçar um paralelo entre as características físicas do Céu e do Inferno:
CÉU
  • Lugar preparado para quem reconhecer Jesus como único Salvador (Rm 10:9-10);
  • Não haverá limitações físicas [doenças, fome, tristeza...] (1 Co 15:35-49);
  • Seremos semelhantes a Jesus [semelhantes e não iguais] (1 Jo 3:2);
  • Teremos corpos novos [incorruptíveis] (1 Co 15);
  • Será uma vida maravilhosa (1 Co 2: 9);
  • Haverá um novo ambiente (Ap 21:1);
  • Estaremos com Deus (Ap 21:3);
  • Teremos novas emoções (Ap 21:4);
  • Não haverá morte (Ap 21:4);
  • Estaremos para todo o sempre na Glória (Jo 6:51; 1 Ts 4:17).
INFERNO (LAGO DE FOGO)
  • Lugar de seca e extremo calor (Jó 24:19);
  • Lugar de juízo (Sl 9:16-17);
  • Lugar de angústia (Sl 116:3);
  • Lugar com muito espaço (Is 5:14-15);
  • Lugar de perecimento (Mt 10:28);
  • Lugar de condenação (Mt 23:33);
  • Lugar de tormento eterno (Mt 25:41,46);
  • Lugar de fogo eterno (Mc 9:43);
  • Lugar de escuridão (2 Pe 2:4);
  • Lugar de eterno ardor e dor (Ap 19:20).
A Palavra de Deus declara de forma bastante clara que:
Rm 3:23 “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”
Rm 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.”
Assim sendo, todo ser humano é pecador e necessita da Graça (favor imerecido) de Deus. A Graça de Deus é revelada através de Jesus Cristo (Jo 3:16-17) que morreu por causa dos nossos pecados (Is 53).
Somente através de Jesus Cristo é que se pode ser salvo (At 4:12).
Lembre-se que todos nós pecamos, e quem diz que não tem pecado é mentiroso e chama a Deus de mentiroso (1 Jo 1:10). Todos nós pecamos e o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), por isso alguém tinha que morrer por causa do pecado.
Deus é justo. E por isso, só a morte de um inocente iria satisfazer a justiça de Deus, a justiça que exige que por causa do pecado alguém morra. O único inocente, o único que nunca pecou, o único com condições de cumprir essa exigência é Jesus Cristo (1 Co 15:21; Jo 8:46; Hb 4:15, Hb 9:28).
Por isso, quando alguém aceita Jesus Cristo como único e suficiente Salvador ele passa a ser justificado por Jesus:
“porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, tem-se manifestado a justiça de Deus, que é atestada pela lei e pelos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Rm 3:20-26)
Algumas pessoas têm tentado se autojustificar, praticando boas obras, dando esmolas, sendo boas pessoas ... isso é uma coisa boa, pois fará de você uma pessoa melhor para se conviver, fará de você uma pessoa socialmente correta, porém, isso não é suficiente para lhe salvar.
Lembre-se do que a Palavra de Deus diz em Efésios 2:8-9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Se alguém conseguisse ser salvo porque era uma boa pessoa, ou por meio de suas obras ela chegaria no céu se gloriando, porque pé isso o que a Palavra de Deus diz.
O único com condições de nos dar a Salvação é Jesus Cristo.
Para algumas pessoas isso parece tão simples que às vezes é até difícil de acreditar, mas, lembre-se: a Salvação é pela Graça, mas ela não foi de graça. Ela custou um alto preço, um preço de sangue, o sangue de Jesus. Não rejeite esse presente dado por Deus. Não despreze o sangue de Jesus que foi derramado na Cruz do Calvário. Não ignore esse sacrifício tão grande e precioso. Isso pode lhe custar a eternidade!
“Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os dias se regalava esplendidamente. Ao seu portão fora deitado um mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; o qual desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado. No inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado. E além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” Lc 16:19-31
O texto acima, proferido por Jesus Cristo, toca no mais profundo da alma, pois revela a dor, agonia, angústia, sofrimento, tormento, desespero e solidão que aquele homem, que rejeitou a salvação dada por Deus, sentia.
Um homem que enquanto estava aqui era orgulhoso, está agora no inferno sentindo tanta dor que pede ajuda até a um mendigo. Um homem que clama, na chama do inferno, pelo menos por uma gota de água em sua língua para diminuir seu sofrimento, mas até isso lhe é negado.
Depois, aquele homem continua clamando por misericórdia.
É explicado para aquele homem que ele está só! Não existe a menor possibilidade dele manter contato com ninguém e ninguém com ele.
Em um momento comovente ele clama pela oportunidade de avisar à sua família sobre a realidade do inferno. Ele implora para avisar aos seus entes queridos para não cometerem o mesmo erro que ele cometeu, mas, também é dito para ele que não. Quem está no inferno não tem mais como sair da condenação.
É explicado para aquele homem que se as pessoas de sua família quiserem ser salvas terão que acreditar na pregação que lhes é feita pela Palavra de Deus (Moisés e os profetas).
Abraão diz que se a família daquele homem tiver com o coração duro, assim como ele esteve toda a sua vida, ela irá também para o inferno.
Eu oro a Deus para que você, que lê esta pequena apostila, não esteja com o seu coração endurecido. Não espere que venha alguém do mundo dos mortos falar com você, creia que só Jesus Cristo pode lhe salvar. Só Jesus Cristo.
Não espere ter uma oportunidade depois da morte, pois não terá. O seu destino depois da morte é decidido agora, aqui, nesse momento.
Muitas pessoas que não acreditaram nisso, infelizmente, estão agora no mesmo lugar que aquele pobre homem de Lucas 16.
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo” (Hb 9:27)
Faça uma oração pedindo a Jesus para Ele entrar no seu coração e mudar a sua vida. Faça uma oração sincera e Jesus irá lhe ouvir. Busque uma orientação séria e sincera da Palavra de Deus.
Jesus irá ver o seu interesse e irá te abraçar:
“Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede ... e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” (Jo 6:35,37)
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O caos do sistema de saúde público espiritual

Autor: Robson T. Fernandes
“E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento”(Mc 2:17)
Popularmente associamos a igreja com um hospital. Alguém, certa vez, disse que “A igreja é um hospital equipado. Nesse "hospital" há nascimentos, há cuidados, há alimento adequado, há higiene e saúde”. Pelo menos é o que deveria haver.
Jesus disse:“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11:28). O convite de Jesus é para aliviar a carga que muitos têm carregado, porém, Ele nunca disse: venha a mim e continue o resto da vida como veio. Ele nunca disse isso. A proposta de Cristo é para mudar vidas, se não há mudanças então existe algo de errado.
Vivemos dias em que muitas igrejas deixaram de funcionar como hospitais e passam a funcionar como clubes, nos quais se realizam desfiles de moda, confraternizações, shows, apresentações e entretenimentos em geral. Têm de tudo, menos uma palavra bíblica, uma atitude bíblica e uma vida bíblica.
Em um determinado artigo li que “A igreja é um hospital para pecadores e não um museu de santos”. Muitas vezes esse museu é de cera, onde existem apenas as aparências de santos.
A sociedade ama igrejas que prometem prosperidade financeira, pois para eles o reino de Deus tem que ser consumado aqui, nessa vida. Amam mensagem de auto estima, mas rejeitam as mensagens que estimam o alto. Se deleitam com trabalhos carregados de psicologia humanista, mas desprezam a bibliologia Divina.
Vivemos em tempos nos quais o pecado é aceito com naturalidade e benevolência, mas a seriedade, santidade e sanidade bíblica com parcimônia dentro dos clubes, isto é, igrejas. Tempos nos quais a prostituição é aceita e muitas vezes incentivada com as atitudes “carinhosas” dos diretores de tais clubes. Tempos nos quais a hipocrisia é praticada e até ensinada, e que só haverá espaço para obreiros que comunguem dessa mesma atitude e prática. Tempos nos quais a verdade não pode ser falada, pois será confundida com rispidez e ignorância. Tempos nos quais as ovelhas são tratadas como objetos descartáveis e simples fonte de lucro e favorecimento pessoal. Tempos difíceis esses.
A igreja que deveria ser um hospital tem sido transformada em clube, que é local de diversão. Deus que é o médico tem sido transformado em um comprimido, que só é lembrado na hora da dor. A Bíblia que deveria ser o bisturi tem sido transformada em enfeite de estante.
Os clubes que têm sido freqüentados apenas nos finais de semana, o Deus que tem sido lembrado apenas no momento da dor e a Bíblia que tem sido esquecida são as principais características de uma igreja séria e comprometida com Deus, e as suas ausências são a marca preponderante das igrejas que têm sido levadas pelo afastamento do seu propósito e motivo de existir.
A Igreja é um hospital, ou pelo menos deveria ser. Em um hospital as pessoas buscam um médico que as cure, remédios que lhes ajudem, a solução para os seus problemas. A igreja é um lugar de tratamento, e para tal deve haver treinamento e trabalhadores qualificados.
Vivemos em tempos nos quais muitos hospitais estão doentes. Despediram o médico, não possuem remédio e os enfermeiros não têm qualificação adequada, mas apenas o desejo de receber seus salários no final de cada mês. Em outros casos, apenas o desejo de se vestirem de branco para chamarem a atenção com uma falsa aparência de limpeza, uma falsa santidade.
Que Deus nos ajude, dando saúde real às igrejas, enviando enfermeiros comprometidos que auxiliem de verdade os médicos e que saibam usar corretamente o bisturi e o remédio.
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Por que sou criacionista?

Autor: Robson T. Fernandes
Sou criacionista por duas razões básicas: Fé e Evidências!
Muitos perguntam por que sou criacionista, e minha resposta está alicerçada nesses dois pontos: Fé e evidências!
A fé não é um tiro no escuro como muitos afirmam, mas é a atitude de crer naquilo que sei que existe, apesar de não ver. Mas, como sei que existe? Porque posso mostrar muitos pontos de defesa Criacionista alicerçado na Ciência.
Sou criacionista porque o Criacionismo diz que a vida só pode surgir a partir de vida, e isso é ciência porque na Biologia isso é uma teoria científica chamada de Biogênese.
Sou criacionista porque o Criacionismo diz que Deus fez um casal e a partir deste casal toda a raça humana se desenvolveu, e isso é ciência porque na Antropologia isso é uma teoria científica chamada de Monogenismo.
Sou criacionista porque o Criacionismo diz que o pecado de Adão contaminou toda a raça humana fazendo com que esta se degradasse cada vez mais, e isso é ciência porque na Física isso é uma lei científica chamada de Entropia (2ª Lei da Termodinâmica).
Sou criacionista porque o Criacionismo diz que primeiro foi formada a luz e depois os luminares, e isto está de acordo com a Física que ensina que é possível existir luz independentemente do sol, a partir, por exemplo, das nebulosas.
Sou criacionista porque o Criacionismo diz que não existe evolução, mas adaptação das espécies, e isso é ciência porque na Biologia, a genética de Mendell, diz que: “qualquer mudança ou alteração existente em uma dada espécie só acontece porque a sua “programação” genética já pré-estabelece esse possível acontecimento, não sendo possível ultrapassar tais limites pré-determinados pelo código genético de cada ser vivo.”
Sou criacionista porque o Criacionismo diz que a Terra é jovem e não possui 4,56 bilhões de anos, e isso é comprovado pela ciência através de publicações científicas que têm demonstrado os erros absurdos dos métodos de datação adotados pelos evolucionistas, como: Revista Science. 141 1963 pág. 634-637; The Illustrated Origins Answer Book, de Paul Taylor; Antarctic Journal vol. 6 Sept-Oct 1971 pág. 211; Antarctic Journal, Washington; Revista Science vol. 224 1984 pág. 58-61 e dezenas de outras publicações.
Sou criacionista porque creio que existe um Criador que fez o homem com um propósito e uma finalidade; Que o homem possui atributos que o diferem do restante do reino animal; Que o homem possui um espírito e uma consciência que o torna conhecedor do certo e errado e com valores morais, emocionais e sentimentais; Que o homem é a imagem e semelhança de seu Criador e não de um símio; Que mudanças globais podem ocorrer rapidamente através do catastrofismo e não do uniformitarianismo; Que a composição física do homem se deu a partir do barro; Que o homem é o administrador do planeta; Que o homem já foi feito sendo possuidor de um idioma completo e composto de vocabulário e gramática; Que o homem herdou a bênção da constituição familiar alicerçada no matrimônio entre duas pessoas de sexo oposto e dotado de fidelidade conjugal; Que o Jardim do Édem foi um local real e localizado geograficamente na Mesopotâmia; Que Caim e Abel foram personagens reais citados por Cristo; Que o homem possuía, desde o princípio, tecnologia avançada em seu tempo para fazer a Arca e suportar um dilúvio; E que o Dilúvio foi um evento real, global e fatal, registrado por todos os povos na história e que deixou marcas hoje encontradas pela arqueologia, paleontologia, geologia, história e geografia.
Por que sou criacionista? Porque o Criacionismo e suas afirmações podem ser demonstradas cientificamente! Diferentemente do evolucionismo.
Por que sou criacionista? Porque creio em um Deus real e que é o Criador.
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

SERÁ QUE DEFENDER A FÉ É O MESMO QUE JULGAR?



Robson T. Fernandes

Muitas pessoas têm se perguntado sobre a essência de se defender a fé. Se ao fazê-lo não se estaria julgado a pessoa que traz um ensino não condizente com a Sagrada Escritura.