sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 61)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Assim diz o Senhor que te criou e te formou desde o ventre, e que te ajudará: Não temas, ó Jacó, servo meu, e tu, Jesurum, a quem escolhi” (Is 44:2)
O Senhor se identifica como aquele que criou Jacó, formando-o no ventre de sua mãe. Com isso, entendemos o cuidado, poder e ação de Deus na vida do ser humano, compreendendo que cada homem é uma obra única, resultado das mãos de Deus.
Ainda, este mesmo Senhor, criador, afirma que vai ajudar Jacó.
O termo Jesurum vem do hebraico “yeshurun”, que é um adjetivo e não um nome próprio. Este nome é utilizado em três outras passagens bíblicas, que se referem a Israel (Dt 32:15, 33:5,26), e significa “o homem reto”, “o correto”. Foi exatamente para essa finalidade que o Senhor criou Israel, para ser o exemplo terreno da sabedoria e justiça Divina.
Em contrapartida, Deus não usa o nome da nação, nesta passagem, como Israel, mas como Jacó. Por quê? Porque o Seu desejo é mostrar o confronto entre as duas naturezas desta nação, a natureza humana, terrena, e a natureza espiritual, celestial.
O Senhor utiliza o termo “Jacó”, que significa “suplantador”, demonstrando a natureza terrena deste povo. Um povo com falhas e pecados. Todavia, chama-lhe de servo. Depois, o Senhor utiliza o termo “Jesurum” que significa “o correto”. Então como poder explicar isso?
O fato é que aqui encontramos o cerne da questão, que revela que todo ser humano é falho e pecador por natureza, todavia, através da redenção Divina Deus não vê o redimido como um “Jacó”, suplantador, mas como um “Jesurum”, um “homem reto”.
Este é o mistério da redenção.
É importante observar que apesar de sermos pecadores, os redimidos são vistos por Deus como “homens retos”.
No termo Jacó, suplantador (pecador), encontramos a idéia de criação, o que todo ser humano experimenta. Porém, no termo Jesurum, homem reto, encontramos a idéia de redenção, o que nem todo ser humano experimenta.
Saiba, portanto, que Deus está disposto a ajudar a toda espécie de Jacó, todo tipo de pecador. Ou seja, todo ser humano deve buscar a Deus para que Ele lhe auxilie (Mt 11:28-30). E mais, a todo aquele que é salvo, o Senhor o vê como um Jesurum.
Por todas essas coisas o Senhor declara: “Não temas”.
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 60)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente” (Is 43:5)
O Senhor afirma por intermédio do profeta Isaías que não estava apenas observando, que não era apenas um mero espectador, mas que estava junto com o povo. Que era participante da história daquele povo.
Que maravilhosa afirmação! Que maravilhosa revelação! Saber que o Senhor está presente suprindo as necessidades, consolando, confortando, protegendo, cuidando e disciplinando com amor e por amor e cumprindo as Suas maravilhosas promessas.
Deus não é apenas um espectador passivo ou um integrante inerte da história, mas é o condutor da história.
Aquele povo que antes estava espalhado, desorganizado e que havia apostatado poderia experimentar a ação amorosa e provedora de Deus ao uni-lo outra vez.
Ao pensar nisso, imagino a indescritível emoção deste povo ao experimentar estar junto aos seus familiares outra vez. A saudade cessada, a solidão dissipada, o isolamento interrompido e a sensação de abandono confrontada com expressão tangível do amor de Deus.
Ainda, imagino o quão privilegiado somos porque hoje não temos apenas Deus presente e atuante nas nossas histórias, mas O temos pessoalmente dentro de nós. O Espírito Santo não apenas vive conosco, muito mais do que isso, Ele vive em nós.
Que conforto espiritual isso nos proporciona, ao ponto de termos o Criador em nós em todo o tempo.
Se no passado eles não tinham razão para temer, que dirá hoje conosco?
Portanto, Deus pode unir aqueles que estão separados, confortar aqueles que estão oprimidos, livrar aqueles que são perseguidos e estar não só presente mas habitando conosco.
Por isso, não temas!
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 59)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Mas agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu” (Is 43:1)
O Senhor Deus declara de forma bastante clara que Jacó foi criado e Israel foi formado por Ele.
O nome Jacó significa “suplantador”, porque este nasceu segurando o pé de seu irmão gêmeo, Esaú. Posteriormente ele trapaceia o irmão com a ajuda da própria mãe (Gn 27). Posteriormente, Deus muda seu nome de Jacó para Israel, e cumpre a promessa anteriormente feita à Abraão de que lhe faria uma grande nação, colocando o nome desta nação de Israel.
O fato de Jacó ser um “trapaceiro” não significa que o Senhor aprovava sua atitude. Ao contrário, Deus permitiu que Jacó sofresse por causa de sua falha. Na verdade, Jacó não ficou impune. Lembre-se que ele também foi trapaceado pelo próprio sogro (Gn 29:25), trabalhando sete anos de graça para o sogro. Depois, para casar com a mulher que amava teve que trabalhar mais sete. Foram 14 anos da própria vida por causa de uma trapaça.
Todavia, as promessas de Deus são sem arrependimento, e se Ele prometeu irá cumprir. Deus havia prometido antes que Jacó nascesse, que iria lhe abençoar e lhe fazer uma grande nação (Gn 25:23).
O próprio Deus muda o nome de Jacó para Israel e Ele mesmo abençoa esta nação formando-a assim como havia prometido. Este homem, Jacó, deixa ser conhecido como “suplantador” (Jacó), para ser conhecido como aquele “que reina com Deus”, Israel. Esta nação se chama aquela “que reina com Deus”.
Deus cumpriu a Sua promessa.
Portanto, se Deus pode transformar uma vida dessa forma, mudando seu caráter falho para um correto, uma atitude errada para uma certa e transformando o destino de uma home e de toda uma nação, com certeza pode fazer o mesmo conosco.
Lembre-se que Deus disse “não temas, porque te remi... tu és meu”! Ou seja, não temas porque Eu te perdoei, tu me pertence.
Por tudo isso, não temos razão para temer. Apenas para adorar a Deus!
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 58)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel” (Is 41:14)
Deus fala com o povo de Israel chamando-o de “vermezinho”, de “povozinho”. Por quê?
O termo utilizado aqui como “vermezinho” é tolâ, no hebraico, e significa uma larva de inseto, um verme que aparece no pão, e é o mesmo termo que aparece em Ex 16:20. Este “verme” era utilizado para criar uma tinta escarlate, um vermelho muito vivo, vibrante.
Este verme estragava o pão e originava a cor carmesim, que na Bíblia representa o nosso pecado (Is 1:18). Ainda, o termo Jacó, significa suplantador, enganador, trapaceiro.
Portanto, ao utilizar a expressão “vermezinho de Jacó”, Deus está dizendo através de uma linguagem simbólica e profética que existe um verme na natureza humana que deseja estragar o pão, que simboliza o alimento de Deus (o pão vivo que desceu do céu – Jesus e Sua Palavra), e produz o carmesim, que simboliza o pecado. Este verme mora em nós, pois temos uma natureza pecaminosa que é contaminada por este verme, o pecado.
Ainda, ao utilizar o termo “povozinho”, está demonstrando que o ser humano é muito pequeno diante de Si, porém não insignificante.
Com isso podemos concluir que Deus está afirmando que apesar do ser humano ser pecador por natureza e muito pequeno Ele nos ajuda, redime e apresenta-se como Santo que separa do pecado.
Ao dizer “não temas” e “eu te ajudo” está afirmando que cercaria de proteção e ajudaria. Por isso não haveria razões para temer.
Se com Israel que vivia na Velha Aliança foi assim, e ainda o é. Que diremos nós que vivemos na Nova Aliança através de Jesus Cristo e com a intercessão do Espírito Santo.
Portanto, não temas!
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 57)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo” (Is 41:13)
A mão direita, para a maioria das pessoas, indica segurança e firmeza.
Na verdade, a Bíblia dá uma certa ênfase à mão direita, o que traz o sentido de guiar, conduzir, ter autoridade. Por exemplo, o próprio texto de Apocalipse ensina que aqueles que serão guiados pelo anticristo receberão um sinal em sua mão direita, ou na testa (Ap 13:16). Ou ainda, quando o salmista declara o Senhor não lhe deixaria vacilar, pois estava segurando-lhe pela mão direita (Sl 16:8), porque à mão direita de Deus há delícias perpetuamente (Sl 16:11).
Com isso, podemos entender que Deus declara para Isaías que Ele o tomaria pela mão direita. Ou seja, iria lhe guiar, de forma segura, constante, amorosa, firme e cuidadosa.
É exatamente assim que Deus cuida, tomando-nos pela mão direita, para que sintamos confiança e segurança. E é exatamente por essa razão que o Senhor diz “não temas, eu te ajudo”.
Você está precisando de ajuda? Está enfrentando uma situação que lhe traz medo, temor?
Confie em Deus, busque-O de todo o coração e saiba que o Senhor jamais lança fora aqueles que o buscam de verdade (Jo 6:37).
Portanto, não temas, porque o Senhor está pronto para te ajudar.
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 56)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça” (Is 41:10)
Quantas vezes nas adversidades da vida enfrentamos dificuldades que nos assustam, nos prendendo a insegurança que leva à queda?
O fato é que o nosso Deus é justo, porque nele habita a mais pura e verdadeira justiça, que é a virtude de dar a cada um aquilo que é seu, a capacidade de julgar segundo o direito e melhor consciência. Com isso, devemos entender que Deus, em momento algum, será injusto e muito menos nos abandonará.
Deus promete que irá fortalecer, porque sabe que muitas vezes agimos com fraqueza por causa dos tantos ataques que sofremos e dificuldades que enfrentamos. Ainda, promete que além de fortalecer, irá ajudar, porque sabe que em nossas fraquezas nos tornamos incapazes e carecemos de auxílio. Que maravilhoso auxílio. O próprio Deus conosco na caminhada, nos ajudando.
Por último, além de fortalecer e ajudar, Ele pessoalmente nos sustenta. Ou seja, Ele nos segura por baixo, nos escora, nos impede de cair e nos evita a ruína, nos apóia, nos mantém firmes, nos alimenta física e espiritualmente, nos protege, nos favorece, nos auxilia, nos defende, nos estimula, luta contra nossos inimigos a nosso favor, nos mantém na mesma posição nos nutrindo e equilibrando.
Sendo sabedores dessas coisas não temos motivo para temer. Portanto, não temas!
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 47)

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Autor: Robson T. Fernandes
“E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados, e ao restante do povo: Não os temais; lembrai-vos do grande e terrível Senhor, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas.” (Ne 4:14)
Nas turbulentas aflições da vida muitas vezes temos o ânimo diminuído e a vontade de desistir logo bate a nossa porta. Porém é preciso ter bom ânimo e confiar na provisão e cuidado de Deus.
Neemias estava encarregado de liderar a reconstrução dos muros de Jerusalém, uma tarefa muito importante, pois iria prover segurança e proteção para a cidade. Isso levantou a ira de muitas pessoas e fez com que muitos inimigos ressurgissem e muitos outros se revelassem. Um desses inimigos foi Sambalá, que “ardeu em ira”, “se indignou muito” e “escarneceu dos judeus”. Em nossas vidas é exatamente assim, quando começamos a construir algo, muitas pessoas iniciam seus ataques para não só parar o que estamos fazendo, mas para destruir nossa própria vida, através de conchavos escondidos, fofocas ocultas, traições nas nossas costas e ataques em todas as áreas que se possa imaginar.
Todo o povo judeu trabalhava com bastante ânimo e em pouco tempo o muro já estava erguido até a metade de sua altura. As injúrias, ameaças e a simples zombaria não foram suficientes para impedir o andamento da obra. Em nossas vidas devemos ter a mesma postura diante de injúrias, ameaças e zombarias. Devemos seguir em frente com a obra que nos foi proposta, deixando fofoqueiros e zombadores incrédulos de lado. E quando citamos os fofoqueiros e zombadores incrédulos, estamos nos referindo até àqueles que se dizem irmãos em Cristo, mas que na verdade pensam, falam e se comportam como incrédulos, tentando “puxar o nosso tapete”, destruir o que estamos construindo e inutilizar nossas vidas.
Ao ver que apesar da zombaria a obra continuava, Sambalá e sua comitiva infernal partiram para o plano B: deixar a zombaria de lado e investir em um ataque aberto e frontal. A guerra! Diante dessa ameaça iminente de guerra, o povo viu a necessidade de oração e vigília constante. Em nossas vidas a mesma atitude deve ser tomada. Todo cristão deve ter uma vida contínua de oração, e constante vigilância, para poder receber orientação Divina dos procedimentos e atitudes a serem tomadas, para gozar da proteção Divina e para manter seus ânimos aguçados e o alvo sempre à vista.
Ao falar com o povo, Neemias disse: “Não os temais; lembrai-vos do grande e terrível Senhor”. Em outras palavras, Neemias estava dizendo que o povo não precisava temer Sambalá, pois estavam fazendo a vontade de Deus em obediência e com ânimo, e que deveriam lembrar de todos os livramentos que o Senhor já havia providenciado no passado. Portanto, no presente não seria diferente. Em nossas vidas, devemos ter o mesmo pensamento e a mesma visão: lembrar de tudo o que o Senhor já fez por nós, e saber que Deus nunca nos abandonará.
Portanto, não temas os Sambalá da vida nem sua comitiva do inferno que foi enviada para te atormentar. Apenas “não os temais” e “lembrai-vos do grande e terrível Senhor”.
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 41)

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Autor: Robson T. Fernandes
“E Gedalias jurou a eles e aos seus homens, e lhes disse: Não temais ser servos dos caldeus; ficai na terra, servi ao rei de Babilônia, e bem vos irá.” (II Rs 25:24)
Na terceira deportação do povo de Judá para a Babilônia, alguns ficaram em sua terra, por consentimento do rei Nabucodonosor, sob a liderança de Gedalias. Porém, no sétimo mês este foi assassinado por Ismael, filho de Netanias, e seus dez homens.
Gedalias estava servindo, mais ou menos, como um fantoche da Babilônia naquela ocasião. Sabemos que Gedalias era um amigo do profeta Jeremias, e era um homem honrado (Jr 39:14, 40:14). Portanto, é difícil acreditar que ele o estivesse fazendo conscientemente, por maldade ou interesse.
Diante do que foi exposto, podemos aprender que não devemos acreditar em homens iníquos, e muito menos aceitar suas ofertas de benefício. Quando aceitamos benefícios de pessoas que não temem a Deus, sempre são geradas consequências catastróficas. Por isso, Gedalias pagou com a própria vida.
Estar sob a liderança do restante de Judá em sua própria terra, por ordem do rei da Babilônia, acarretou em revolta por parte de alguns de seus próprios compatriotas. Isso também nos ensina que os cargos, posições, ou como queira chamar, só serão abençoados de verdade se forem designados pelo próprio Deus, e não por manobras políticas ou conchavos interesseiros. Gedalias talvez tenha sido vítima das manobras políticas do rei da Babilônia. Gedalias carecia de discernimento para enxergar isso.
Muitas pessoas têm cometido esse mesmo erro hoje. Têm buscado posições de proeminência e destaque, bem como de liderança, para satisfazer seus interesses pessoais. E para isso buscam alcançar esses “postos” tão cobiçados e desejados através de manobras, conchavos e maquinações. Esquecem-se de que uma determinada “posição” só será abençoada se for concedida por Deus. É ele que decide quem deve liderar de fato.
Espiritualmente falando, Gedalias não poderia ter falado com total segurança “não temais ser servos dos caldeus”. Na verdade, muitas pessoas têm dito hoje, “não temas”, como se esta fosse uma palavrinha mágica que livra de todo mal e concede total segurança, trazendo alívio e conforto. Ora, como não temer, se princípios bíblicos estão sendo quebrados? Como não temer? Que sociedade, ou harmonia, há entre a luz e as trevas?
Infelizmente muitos têm dito a mesma coisa hoje, em busca de seus próprios interesses.
Portanto, só poderemos dizer “não temas”, se tivermos plena convicção de que estamos no centro da vontade de Deus. E como saber se estamos no centro de Sua vontade? A resposta é: Se estivermos andando em obediência a Sua Palavra e considerando na prática os Seus princípios. Só assim poderemos dizer: “Não temas”!
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 36)

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Autor: Robson T. Fernandes
“E Absalão deu ordem aos seus servos, dizendo: Tomai sentido; quando o coração de Amnom estiver alegre do vinho, e eu vos disser: Feri a Amnom, então o matareis; não temais: porque porventura não sou eu quem vo-lo ordenei? Esforçai-vos, e sede valentes.” (II Sm 13:28)
Amnon era irmão de Absalão e havia se deitado com a própria irmã. Isso levantou a fúria de Absalão contra seu irmão, Amnon.
O fato é que Absalão usou de armadilha e desejo de vingança, que são sentimentos que contaminam o interior do homem se multiplicando cada vez mais. Podemos ver, na história de Absalão, que ele cada vez mais se deixou dominar pelos maus sentimentos, promovendo até mesmo um golpe de estado contra seu próprio pai, o rei Davi.
Entendemos com isso, que “um abismo chama outro abismo”, como disse o próprio Davi (Sl 42:7). Então, ao dar espaço para tal sentimento permite-se ser dominado por ele, e pior ainda, escravizado a fúria e quebra de hierarquia. Em primeiro lugar, a vingança pertence a Deus (). Em segundo lugar, o rei Davi, que era pai de Amnon, de Absalão e de Tamar tinha autoridade para tomar uma decisão sobre o caso. Dessa forma, entendemos que Absalão não só passou por cima da autoridade do rei, mas também da autoridade do próprio Deus. Ele agiu como rei e como Deus. Isso foi outro problema que foi somado à vingança e assassinato o próprio irmão, Amnon.
Então, quando se age dessa forma, movido por esses sentimentos, perde-se a noção da realidade física, submissão ao rei, e realidade espiritual, submissão a Deus. Perde-se a noção de todas as coisas, tornando-se cego, inconseqüente, imprudente e carnal. Quem age dessa forma torna-se semelhante a Absalão, e mais perde o temor. Note que Absalão disse a seus servos: “não temais”. E mais, disse: “porventura não sou eu quem vo-lo ordenei”. Ou seja, quando se diz isso, “sou eu quem está mandando”, é porque pensa de si mesmo além do que convém, coloca-se sobre si mesmo uma autoridade elevada. Isso revela orgulho no coração. A verdade é que Absalão não tinha essa autoridade que disse ter, mesmo sendo filho do rei.
Por isso, devemos vigiar nosso coração e nossos sentimentos, respeitando a hierarquia estabelecida por Deus, e o próprio Deus. Para a nossa natureza humana caída isso é tanto difícil de aceitar como de obedecer, mas é o que deve ser feito.
Portanto, não temas o inimigo, mas tema a Deus.
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 34)

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Autor: Robson T. Fernandes
“E o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra.” (I Sm 28:13)
Quando estamos fora da vontade de Deus temos a tendência de cometermos erros facilmente e compactuarmos com o erro dos outros. Mesmo sabendo a verdade nos tornamos cegos na esperança de conseguirmos algum benefício através do erro que insistimos em praticar. E mais, procuramos mil e uma desculpas que justifiquem nossa atitude, não aceitando repreensões, castigos e rejeitando as consequências de nossas ações rebeldes.
Saul foi um homem extremamente rebelde e insubmisso. Mesmo sabendo que Deus abomina a prática da feitiçaria, adivinhação, consulta aos mortos (Dt 18:11) e qualquer tipo de prática espírita (Ex 22:18, Dt 18:9-12), insistiu em buscar uma feiticeira na tentativa de falar com o profeta Samuel, mesmo apesar deste já estar morto. Ora, se Deus já não falava com Saul de nenhuma forma que fosse lícita e correta, com certeza Ele muito menos falaria através de uma forma ilícita e condenada por Ele mesmo.
Quando se está fora da vontade de Deus esquece-se tudo aquilo que Deus falou, ou pelo menos procura-se não lembrar.
Ainda, quando estamos fora da vontade de Deus somos bastante tendenciosos a acreditar naquilo que queremos, de acordo com nossa teimosia e rebeldia. Mesmo que a verdade esteja de forma clara diante de nossos olhos procuramos não enxergá-la. Bem, Saul não viu a Samuel com seus próprios olhos, pois o texto bíblico afirma que “entendendo Saul que era Samuel” (1 Sm 28:13,14). Ou seja, ele quis entender, deduzir, que era Samuel. A feiticeira disse à Saul: “vem subindo um ancião, e está envolto numa capa”. Ora, Saul não viu o tal “ancião” e essa descrição se encaixa muito bem em diversos outros personagens bíblicos, como Abraão, Moisés, Jacó etc. Saul acreditou que era Samuel porque era este a que ele deseja ver. Certamente se desejasse ver Abraão, que se encaixa na descrição, também, teria crido que era Abraão.
Quando se está fora da vontade de Deus acredita-se no que bem quer, e ainda procura argumentos para se defender os próprios erros.
O texto bíblico declara que Samuel era um profeta de Deus, e que o Senhor não deixou que nenhuma de suas palavras caísse por terra (1Sm 3:19-20), ou seja, tudo o que Samuel profetizava acontecia exatamente como foi dito. Diante disso, Saul não conseguiu ver que as profecias feitas naquela ocasião não se cumpriram como foram feitas. Por exemplo, foi dito que Saul seria morto pelos filisteus (1Sm 28:19), porém ele cometeu suicídio (1Sm 31:4) (1ª profecia falha). Ainda, foi dito que todos os filhos de Saul seriam mortos, apesar de ter seis filhos (Is-Bosete (1Sm 2:8; Mefibosete (2Sm 19:24); Isvi (1Sm 14:49) e Jônatas, Abinadabe e Malquisua), apenas três foram mortos (Jônatas, Abinadabe e Malquisua – (1Sm 31:2)) (2ª profecia falha). Também, foi dito que Saul seria levado pelos filisteus, todavia seu corpo foi resgatado e levado pelos habitantes de Jabes-Gileade (1Sm 31:11-13) (3ª profecia falha).
Bem, quando se está fora da vontade de Deus enxerga-se apenas o que interessa e despreza-se o que não interessa, mesmo que seja a parte que faz toda a diferença. A Bíblia declara que se uma profecia não se cumprir exatamente como foi feita, aquele que o fez é um falso profeta e não merece crédito porque não é de Deus (Dt 13:1-5).em contrapartida, a mesma Bíblia declara que Deus não deixou nenhuma das palavras de Samuel cair por terra (1Sm 3:19-20). Este “Samuel” apresentado pela feiticeira, com certeza, não era o Samuel que a Bíblia apresenta.
Quando se está fora da vontade de Deus, termina-se esquecendo que o inimigo pode se transformar em um anjo de luz (II Co 11:14) para enganar a muitos (Mt 24:24), porque ele veio para matar, roubar e destruir (Jo 10:10).
Quando se está fora da vontade de Deus anda-se em terreno proibido, com ações proibidas, buscando companhias para lhe ajudar a continuar no “atoleiro” e ainda se diz para o pecado e para o pecador “não temas”. Exatamente como Saul disse para a feiticeira: “não temas”.
Quando se está fora da vontade de Deus, perde-se o temor Daquele que deveria ser temido, Deus. Como garantir a alguém que “nenhum castigo te sobrevirá por isso” se está andando contra o próprio Deus? Claro que o castigo virá! E veio.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 30)

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Autor: Robson T. Fernandes
“E, ao tempo em que ia morrendo, disseram as mulheres que estavam com ela: Não temas, pois deste à luz um filho. Ela porém não respondeu, nem fez caso disso.” (I Sm 4:20)
Eli foi um juiz e sacerdote em Israel e exerceu seu ministério de forma inadequada, já que repreendia os outros pelos seus erros, porém acobertava os erros de seus filhos (ISm 3:13). Com isso, Deus afirma que iria trazer juízo por esse motivo (ISm 3:11,12).
Dois filhos de Eli foram mortos na peleja contra os filisteus, Hofni e Finéias, Israel perdeu a primeira batalha, morrendo quatro mil homens, e a segunda batalha, quando morreram trinta mil homens e a arca da aliança foi levada para Asdode. Ao saber da notícia, Eli que estava sentado em uma cadeira, cai para trás e quebra o pescoço, morrendo.
Nessa época, a esposa de Finéias estava grávida e ao receber a notícia entra em trabalho de parto, quando nasce o menino, que recebeu o nome de Icabode, que em hebraico significa: “não há glória”.
O temor em Israel era grande e a arca da aliança que representava a glória de Deus, a presença de Deus, no meio do povo já não estava ali. Foi-se a alegria, foi-se a glória de Israel, foi-se a presença de Deus.
Quantas vezes em nossas vidas situações semelhantes acontecem, conosco ou com pessoas próximas? Quando nos sentimos sós e desamparados, buscando a presença de Deus mas sem encontrar.
Bem, a mensagem de Deus para a nação de Israel dizia respeito a santidade. Para nós a mensagem é a mesma: Santidade. Nossos pecados nos atingem de uma forma muito forte, mas atinge também pessoas que estão ao nosso redor. Por causa do mal sacerdote Eli, e seus filhos, o povo de Israel sofreu as consequências.
As mulheres que auxiliaram no parto da nora de Eli, esposa de Finéias, lhe disseram para não temer. Talvez aquelas mulheres pensassem que ela tinha medo de ficar só, pois perdeu o marido e o sogro. Talvez pensassem que ela estivesse com medo de ficar desamparada. Talvez pensassem que ele tivesse medo de não dar continuidade a sua família etc. De uma forma ou de outra, aquelas mulheres pensaram que a felicidade estava restrita a ter um filho. Na verdade, os filhos são grandes bênçãos que o Senhor nos dá, são motivos de alegria e louvor a Deus, mas a tristeza daquela mulher, além da perda do marido, do sogro e do cunhado, era por causa do afastamento do Senhor, era porque a glória do Senhor já não estava com Israel.
As mulheres disseram “não temas”, mas na verdade ela estava profundamente triste.
Por que não temer nesse caso? Era motivo para temor sim!
Com a presença de Deus em nossas vidas não precisamos temer situações e circunstâncias, mas com o distanciamento do Senhor teremos todas as razões do mundo para temer.
Com essa passagem bíblica podemos aprender que nossas ações têm consequências e que devemos buscar ao Senhor diariamente em santidade e temor, para que assim não precisemos temer. A santificação é a chave para a comunhão. Em nosso caso, a santificação já foi dada por Cristo, mas precisamos viver nessa santificação que Jesus já nos deu.
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 27)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Saindo Jael ao encontro de Sísera, disse-lhe: Entra, senhor meu, entra na minha tenda, não temas. Retirou-se para a sua tenda e ela pôs sobre ele uma coberta.” (Jz 4:18)
Nenhum dos planos de Deus pode ser frustrado! Esse é um dos principais ensinos que podemos tirar dessa passagem bíblica, pois o Senhor Deus havia declarado guerra contra Sísera, que era o comandante do exército de Jabim, o rei de Canaã que já há vinte anos oprimia duramente o povo de Israel.
Sísera perdeu a guerra, pois o Senhor fortaleceu e capacitou a Baraque, comandante do exército de Israel. Ao ver seus homens sendo mortos, Sísera fugiu e se escondeu na tenda de Jael, mulher de Héber. Esta mulher, Jael, disse à Sísera: “Entra, senhor meu, entra na minha tenda, não temas”. Ora, podemos entender que quando se está fora da vontade de Deus, lutando contra Deus, o indivíduo se torna cego e insensível.
Sísera viu todos os seus homens sendo mortos e a batalha ser perdida diante de seus olhos. Como então não poderia temer? Aquela mulher disse à Sísera “não temas”, mas se ele tivesse o mínimo de discernimento espiritual deveria ter percebido que possuía todas as razões do mundo para temer, pois estava lutando contra o próprio Deus.
É exatamente assim que acontece muitas vezes. Aqueles que lutam contra o povo de Deus, estão lutando contra o próprio Deus, mas não conseguem enxergar isso. Estão sentindo o peso direto da mão de Deus e não percebem, e mais, sempre aparece alguém no meio do caminho para dizer “não temas”. Como não temer, se o próprio Deus está agindo?
O verdadeiro “não temas” só pode ser proferido com confiança e segurança quando é dito pelo próprio Deus!
Esta mulher, apesar de dizer “não temas” para Sísera foi a responsável por lhe tirar a vida. Isto é, responsável fisicamente falando, pois sabemos que isto ocorreu porque o próprio Deus já havia dito por intermédio de Débora o que faria (Jz 4:9).
Precisamos observar se estamos vivendo de acordo com a vontade de Deus, para só assim sabermos que não precisamos temer. Se estamos fora da vontade do Senhor, temos todas as razões para temer, mesmo que o mundo nos diga “não temas”. Observe que assim como aquela mulher aparentemente afastou Sísera da presença de Deus e do povo de Deus também foi a responsável por lhe tirar a vida, da mesma forma o mesmo mundo que nos leva para longe de Deus e nos diz “não temas” é o mesmo que nos mata.
Tudo isso ocorreu porque aquele homem foi contra o próprio Deus e pensou que podia fugir para longe do campo de batalha e se esconder dentro de uma tenda e embaixo de um cobertor. Saiba que ninguém consegue fugir e se esconder de Deus! Deus sabe como alcançar e como achar.
Portanto, se estás fazendo a vontade de Deus “não temas”, porém se não estás, se arrependa enquanto há tempo.
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 23)

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Autor: Robson T. Fernandes
“E o Senhor disse a Josué: Não os temas, porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles te poderá resistir” (Js 10:8)
Josué foi fiel a Deus e a Moisés durante toda a sua vida, juntamente com Calebe. Essa fidelidade lhe trouxe muitos benefícios, mas também uma responsabilidade e diversas situações através das quais sua fé pôde ser fortalecida.
Durante o percurso de nossas vidas, situações semelhantes também ocorrem através das quais temos a oportunidade de exercer fidelidade e lealdade, ou optar pela traição e falsidade. Enfrentamos momentos decisivos que trarão consequências. O fato é que assim como nós passamos por essas situações, pessoas próximas a nós também passam, e nem sempre são fiéis como gostaríamos que fossem.
Precisamos entender que Deus era com Josué, porém nem todas as pessoas que estavam ao seu redor eram fiéis e confiáveis. Todavia, com Deus ao seu lado não existiram inimigos suficientes que fossem capazes de lhe derrubar. Conosco ocorrerá o mesmo, se da mesma forma formos fiéis.
O Senhor declara que os inimigos de Josué não poderiam vencê-lo, e que não havia motivo para temores. Josué era um vencedor por causa de Deus.
Por muitas vezes sofremos perseguição e afrontas e até desejamos a queda dos nossos inimigos, porém, lembro-me da oração do rei Davi: “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.” (Sl 23:5).
Pois é, a vingança pertence ao Senhor (Rm 12:9), porém a fidelidade ao Senhor é uma obrigação nossa. Se Deus deseja exterminar os nossos inimigos Ele o fará, porém se Ele deseja usar nossos inimigos para que nossa fé aumente, nossa perseverança seja aperfeiçoada e nosso amor seja aprimorado, com certeza Ele também o fará. O fato é que o resultado final fica nas mãos do Senhor. A nós cabe apenas a obediência firme e consciente.
Quer fazer uma oração? Faça a oração de Davi: “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”.
A melhor maneira de fazer o seu inimigo enxergar que Deus é contigo é pedindo a Deus para que Ele te faça prosperar e crescer, de forma que seu inimigo veja e reconheça que o Senhor é contigo, e se for da vontade do Senhor Ele pode dizer: “os tenho dado na tua mão; nenhum deles te poderá resistir”.
Seja fiel a Deus pelo Deus que Ele é, e não por causa de desejo de vingança contra inimigos ou de interesses pessoais.
De uma forma ou de outra não há razão para temer, se fores fiel ao Senhor.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 16)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Não os temais, porque o Senhor vosso Deus é o que peleja por vós.” (Dt 3:22)
A vida traz muitas dificuldades e circunstâncias adversas, principalmente no estilo de vida que nos é imposto atualmente, com o ativismo que nos leva a esquecer coisas importantes e deixar de ver princípios, com o consumismo que nos torna prisioneiros do ter ao invés do ser e nos introduz em dívidas que nos tornam cada vez mais escravos do trabalho para buscar dinheiro para pagar as contas que foram feitas por causa de nosso consumismo, tornando-se um ciclo vicioso e escravizador. Ainda, enfrentamos uma série de outros problemas, como a falta de moralidade, secularização e mundanização.
Diante de tudo isso, temos a tendência natural, por causa do pecado que em nós habita, e por causas sociais, devido ao meio em que vivemos, de temer os problemas e dificuldades, que em boa parte dos casos são gerados por nossas próprias ações. Isto é, são consequências daquilo que fizemos, são o fruto que nasce a partir daquilo que nós mesmos plantamos.
Por causa desse estilo de vida espiritualmente desregrado, não só passamos a temer as dificuldades, nos fazendo perder a oportunidade de aperfeiçoar a fé, mas também passamos a viver de forma esquecida. Esquecemos que o Senhor está pronto a nos dar uma direção antes de agirmos, pronto para apresentar uma solução para nossos problemas e dificuldades, depois de nossas ações erradas.
O Senhor Deus, que peleja por nós, está sempre presente e disposto a nos orientar antes de qualquer decisão, e mesmo quando não O ouvimos e agimos pelos nossos próprios impulsos Ele está pronto para nos guiar em caminho à solução.
Por causa do nosso estilo de vida, muitas vezes esquecemos disso, e passamos a viver como se estivéssemos sós, por nossa própria conta, como aquelas pessoas que não conhecem a Deus e que não têm esperança.
Precisamos parar, refletir e entender que o Senhor nosso Deus é quem peleja por nós. Portanto, sejamos obedientes e antes disso, sejamos ouvintes praticantes de Sua Sagrada Palavra, para que assim não venhamos a pecar contra o Senhor e sofrer as consequências em nossa própria carne.
Portanto, não temas! Apenas saiba que o Senhor nosso Deus é quem peleja por nós.
Obedeça-O!
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 15)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Então o Senhor me disse: Não o temas, porque a ele e a todo o seu povo, e a sua terra, tenho dado na tua mão; e far-lhe-ás como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.” (Dt 3:2)
O poderoso Siom havia sido derrotado e agora surge outro rei poderoso para lhes fazer guerra. O rei Ogue, rei da terra de Basã, que era bem conhecida pelos seus touros, os touros de Basã, e pelo seu poderio.
Deus lhes traz á memória aquilo que Ele já havia feito antes, e lhes diz que continuará fazendo no presente.
Quantas vezes nos deliciamos com o que Deus fez no passado, mas esquecemos que Ele pode continuar fazendo no presente? Quantas vezes ficamos perplexos com o grande livramento que o Senhor proporciona na vida de outras pessoas, mas ao mesmo tempo pensamos que isso não pode ocorrer conosco? Bem, pode sim!
No decorrer de nossas vidas podemos experimentar feitos maravilhosos que o Senhor nos proporciona, mas parece que temos a memória curta e rapidamente esquecemos tais feitos, e na primeira oportunidade de exercitar a fé através das dificuldades nos amedrontamos, tememos pessoas, situações e até rumores.
Deus está constantemente nos lembrando que não importa o tamanho da circunstância adversa. Ele pode providenciar livramento, cuidado e proteção. Deus nos lembra que assim como fez com outros no passado, pode fazer conosco no presente.
Parece que o povo de Israel havia esquecido o que Senhor fez no caso de Siom (Seom). Deus amorosamente lhes lembra.
Portanto, se algum Siom aparecer no caminho, ou algum Ogue, ou touros de Basã, ou exércitos de amorreus não temas. Apenas confie no Senhor e saiba que Ele pode fazer infinitamente mais do que aquilo que pedimos ou pensamos.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 14)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Então eu vos disse: Não vos espanteis, nem os temais.” (Dt 1:29)
Muitas vezes nos deixamos influenciar pelas más notícias que pessoas próximas a nós nos trazem. Muitas vezes nos deixamos abater pelo desânimo e falta de fé dos outros, principalmente daqueles que estão próximos a nós.
Foi exatamente assim com o povo de Israel em diversas ocasiões, inclusive aqui quando disseram que “nossos irmãos fizeram com que se derretesse o nosso coração” (Dt 1:28). Derreter de que forma? Derreter de medo, pois as pessoas que observaram a terra que o Senhor lhes prometeu não estavam olhando para a promessas, mas para as dificuldades humanas que poder ser facilmente vencidas pelo Senhor.
Naquela ocasião a maioria dos israelitas passaram a olhar para a força do inimigo, pois disseram que “maior e mais alto do que nós é este povo” (Dt 1:28), passaram a olhar para a estrutura do inimigo, pois disseram que “as cidades são grandes e fortificadas até aos céus” (Dt 1:28), passaram a olhar para o tamanho do inimigo, pois disseram que viram “ali os filhos dos anaquins” (Dt 1:28). Enfim, olharam unicamente para o inimigo. Isto é, perderam o foco, e quando se perde o foco começa-se a olhar para o lugar errado, da forma errada e com intenção errada.
Não importa se o inimigo tem cidades fortificadas cujas muralhas chegam até o céu, se ele tem uma estrutura forte e nem se ele é um gigante aos nossos olhos. Quantas vezes deixamos de desfrutar do prazer de sentir a ação de Deus porque estamos olhando para os problemas?
Os israelitas sabiam que Deus havia feito uma promessa, mais ainda assim estavam com medo. Isso significa que não estavam crendo naquilo que Deus falou. Apesar de muitas vezes criticarmos a ação dos israelitas acusando-lhes de serem fracos na fé, muitas vezes adotamos o mesmo comportamento em nossas vidas.
Moisés lhes diz claramente: “Não vos espanteis, nem os temais”. Isso nos ensina que assim como Moisés nessa ocasião foi exemplo para o povo, nós devemos ser exemplos para o mundo. Exemplo de fé, confiança e fidelidade.
Moisés disse isso porque ele tinha ouvido do Senhor exatamente isso. Portanto, se você ouviu Deus lhe falar “não temas”, não precisa fazer outra coisa a não ser não temer. Não importam as circunstâncias, mas somente a promessa de Deus.
Portanto, não temas!
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 13)

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Autor: Robson T. Fernandes
“Eis aqui o Senhor teu Deus tem posto esta terra diante de ti; sobe, toma posse dela, como te falou o Senhor Deus de teus pais; não temas, e não te assustes.” (Dt 1:21)
Durante os prolongados momentos de dificuldade parece que nos acostumamos a ver tudo dando errado e a conviver com nossos sonhos não se realizando. Perdemos a esperança e se torna comum convivermos com a frustração. Muitas vezes a depressão se aproxima, levando o ânimo embora e aquela disposição e força que antes eram tão intensas parece que começam a se dissipar.
Quando esse momento de dificuldade acaba e as coisas começam a ir bem, os sonhos começam a ressurgir e as coisas começam a dar certo parece que queremos não acreditar que aquilo é verdade e pensamos que isso é uma ilusão que logo passará. Estamos acostumados com surras, decepções, frustrações, desilusões, perca de sonhos e pessoas ao nosso redor que nos empurram o tempo todo para baixo.
O fato é que nenhuma dificuldade dura a vida inteira. Precisamos entender essa verdade. Todavia, é preciso entender também que não podemos saber quanto tempo nossa provação irá durar, enquanto ela não acabar. Essa é uma informação que não temos. Para algumas pessoas uma grande dificuldade pode durar seis meses, para outra pode durar dois anos e meio, para outra cinco anos etc.
Deus diz à Moisés, e este diz ao povo, para tomar posse da terra localizada na região montanhosa dos amorreus. E mais, o Senhor diz que “não temas, e não te assustes”.
O povo estava acostumado com a dificuldade do deserto e talvez pensasse que iria passar toda a sua existência ali, no meio do deserto. Talvez nós pensemos a mesma coisa em determinados momentos de nossas vidas, e quando o momento de nossas conquistas começa a chegar ficamos com medo de fracassarmos, de tudo começar a dar errado outra vez. Talvez o povo de Israel estivesse pensando assim. Todavia, o Senhor lhes diz: “não temas”.
Ainda, o povo conhecia o poder dos amorreus e sabia que não tinham condições humanas de vencê-los, porém é preciso entender que Deus não depende das condições humanas. Ele cria as condições favoráveis para executar os Seus propósitos. Por isso o Senhor diz: “não te assustes”.
Apesar de nossas fraquezas e dificuldades precisamos entender que o deserto não é destinado para nos acompanhar por toda a vida, e sim para nos moldar e ensinar coisas que de outra forma não aprenderíamos. O momento da conquista vai chegar e quando chegar “não temas, e não te assustes”, porque o Senhor cumpre o que promete, capacita o incapaz e realiza os sonhos para a glória Dele e através do poder Dele.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Série devocional “NÃO TEMAS” (Parte 12)

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Autor: Robson T. Fernandes
“E disse o Senhor a Moisés: Não o temas, porque eu o tenho dado na tua mão, a ele, e a todo o seu povo, e a sua terra, e far-lhe-ás como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom” (Nm 21:34)
Seom (Siom), um rei poderoso dos amorreus, havia conquistado Edom e Moabe e logo em seguida tinha proibido a passagem dos israelitas por suas terras, fazendo-lhes guerra. Com o braço forte de Deus, os israelitas vencem a guerra, dando início ao cumprimento de parte da profecia acerca da terra prometida.
Na terra de Basã havia touros que eram muito famosos por sua força, resistência, pela qualidade do leite das vacas, enfim, pela sua qualidade. Estes eram os touros de Basã. O rei dessa terra, Ogue, decidiu guerrear contra Israel.
Enfim, podemos observar que nesse período parece que todo o mundo queria lutar e destruir Israel. Não é tão diferente assim ainda hoje. De toda forma, é preciso entendermos o quanto Israel estava sendo pressionado, oprimido, ameaçado e atacado. Era um daqueles momentos de dor, angústia e agonia.
Nessas horas a primeira coisa que sucedia a Israel era o temor. Conosco também não é diferente. Quantas vezes nos sentimos atacados por todos os lados, como se não houvesse saída e essa situação e sensação nos tira o fôlego quase levando ao desespero?
Pois bem, era exatamente nesses momentos que a mão de Deus aparecia e o Senhor se manifestava. Talvez na hora da dificuldade os israelitas não conseguissem ver isso com clareza, assim como nós também não. Mas depois podia-se ver claramente a ação de Deus, assim como nós podemos ver também.
O Senhor disse “a Moisés: Não o temas, porque eu o tenho dado na tua mão”. Ou seja, a vitória estava garantida. Sabemos que, no nosso caso, por causa de Jesus Cristo nós “somos mais do que vencedores” (Rm 8:37).
Sabemos que as dificuldades são situações que se pudéssemos evitaríamos, porque não são agradáveis. Todavia, também podemos ver que são nas dificuldades que Deus se manifesta demonstrando Seu amor e cuidado conosco.
Portanto, não temas porque o Senhor pode perfeitamente dar a vitória através de Jesus Cristo.
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