quinta-feira, 21 de novembro de 2013

EVOLUCIONISMO TEÍSTA, CRIACIONISMO PROGRESSISTA etc.


Muda-se o nome, cria-se outra terminologia e surgem novas argumentações. No final de tudo, é como um túmulo. Por mais que se enfeite com mármore, granito, ou seja apenas de cimento e cal, sempre terá a mesma finalidade e no seu interior haverá sempre a mesma coisa: um defunto.

O fato é que os evolucionistas teístas dentro da igreja rejeitam o termo “evolucionismo teísta” simplesmente, e primordialmente, porque os evolucionistas teístas não cristãos ficam sempre do lado do evolucionismo darwinista no debate Criacionismo x Evolucionismo. Então, para não serem confundidos com os mesmos, resolveram se intitular de criacionistas progressistas.

Como aqueles que estudam sabem perfeitamente que o “evolucionismo teísta” é filho legítimo do iluminismo e naturalismo filosófico, e desemboca na crença do deísmo e no teísmo aberto (teologia relacional) resultando no liberalismo teológico que produz uma releitura da Bíblia com as lentes opacas do criticismo, alegorizando a Escritura e tornando textos narrativos em poesias, decidiram renomear a sua crença. Agora detestam, odeiam, ser chamados de evolucionistas teístas ou teístas evolucionistas. Se autointitulam “criacionistas progressistas”, porém, a primeira coisa que não são é criacionistas, e a última coisa que não são é progressistas.

Apesar da mudança do termo (o túmulo foi revestido de mármore), as suas crenças continuam as mesmas e as consequências dessa crença é a mesma (no seu interior o defunto continua presente): Deísmo, Liberalismo Teológico, Criticismo, Método alegórico de interpretação etc.

É muito interessante essa nova tendência, pois usam o malabarismo terminológico para disfarçar uma distorção tão clara e aberrante.

É, “dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1:22).

Pr. Robson T. Fernandes.