quinta-feira, 6 de março de 2014

A ESSÊNCIA DA IDOLATRIA


Uma reflexão sobre o sentido e a aplicação da idolatria

Pr. Robson T. Fernandes

A idolatria consiste em usar algo que em sua essência não é nada para fazê-lo parecer ser alguma coisa importante, especial, com a intenção de usar esse algo que não é nada, mas que parece ser, para substituir quem de fato é: Deus.

Por exemplo, uma imagem de escultura, em essência, não é nada mais nada menos que um pedaço de madeira, de gesso, de barro etc. À esse pedaço de barro creditam valores espirituais e capacidades sobrenaturais. Ou seja, àquilo que não é nada e quem não tem nada, atribuem poderes e valores. Por fim, usam esse objeto, quem nem é e nem tem, para substituir Deus. Então, param de adorar a Deus, que de fato é (EU SOU) e de fato tem (Todo-poderoso), para adorar um pedaço de barro quem não é nada e nem tem nada.

O mesmo princípio da idolatria se aplica ao homem que acha que é alguma coisa e que pensa que tem algo, desejando a adoração para si mesmo, ao invés de adorar a Deus. Nesse caso, o homem passa a ser o próprio objeto de idolatria. O homem passa a ser essa imagem de escultura.

Então, o que é idolatria?

É o ato de substituir quem é e quem tem (DEUS) por quem nem é e nem tem. É substituir o tudo pelo nada, a realidade pela ilusão, a verdade pela mentira, o sentido pelo vazio, o sólido pelo abstrato, quem merece por quem não merece, quem é por quem não é, o caminho pela falta de direção, o abrigo pelo relento, a água pela sede, a comida pela fome, Deus pelo homem, o SENHOR por uma imagem.