Robson T. Fernandes
"Se alguém, tendo-se ajuramentado como testemunha, pecar por não denunciar o que viu, ou o que soube, levará a sua iniquidade" (Lv 5:1)
No dia em que fui vivificado (Jo 5:21), nascido de novo (Jo 3:3,7), regenerado (Tt 3:5), justificado (Rm 8:30), santificado (Rm 6:22), batizado (1Co 12:13), habitado (1Co 3:16) e selado pelo Espírito Santo (Ef 1:13), fui, também, trazido das trevas para a luz (1Pe 2:9) e por isso deixei de ser filho do pai da mentira (Jo 8:44) e fui tornado filho de Deus por adoção (Jo 1:12), porque, também, fui chamado de forma irresistível pelo Espírito Santo (Jo 6:37) que me convenceu do pecado da justiça e do juízo (Jo 16:8), me atraindo para o Jesus crucificado e ressuscitado ao terceiro dia (Jo 12:32), que foi morto desde a fundação do mundo (Ap 13:8), por me escolher (1Co 1:25-31), também, antes da fundação do mundo para ser santo e irrepreensível (Ef 1:4), me predestinando para a adoção de filho para louvor da glória de sua graça (Ef 1:5,6) e escrevendo e inscrevendo meu nome no Livro da Vida (Ap 13:8, 21:27), unicamente por Sua Graça por meio da fé em Cristo (Ef 2:8,9).
Por tudo isso, foi gravado em meu coração a expressão do caráter de Deus (Rm 2:29), me fazendo testemunha da verdade (At 5:30-32). Então, se eu não anunciar a verdade e denunciar o erro estarei pecando e levando a iniquidade sobre mim (Lv 5:1), e serei como um filho da luz que anda como se fosse um filho das trevas (Ef 5:8; 1Jo 1:6).
Então, o compromisso de anunciar a verdade inclui a tarefa de reprovar o erro (Rm 13:12), e se o anúncio da verdade deve ser público a denúncia do erro também o será (Cl 2:15), porque não fui chamado para agradar a homens (Gl 1:10; Ef 6:6), mas para agradar a Deus (1Ts 2:4, 4:1). Não fui chamado para carregar flores, mas para carregar uma cruz ao seguir os passos de meu Mestre (Mt 10:38, 16:24; Mc 8:34; Lc 9:23, 14:27).
Não sou o senhor da Verdade, mas servo Dela (Mt 10:25; Rm 6:18), e como servo não posso fazer outra coisas a não ser viver pelo meu Senhor (1Co 6:19).
